Dólar se reaproxima de máximas desde setembro ante real
O dólar sobe pelo segundo dia consecutivo frente ao real, firmando-se acima da marca de R$ 4 e reaproximando-se das máximas desde setembro. A China é mais uma vez é o elemento que assusta os investidores, impulsionando a demanda por ativos considerados seguros.
O tombo de 7% na Bolsa de Xangai na sessão asiática reforçou leituras de que o país pode estar em uma desaceleração ainda mais profunda que a antecipada. Além disso, uma nova desvalorização proposital do yuan endossou a tese de que Pequim está alimentando uma nova guerra cambial. Não à toa, moedas de parceiros comerciais chineses na Ásia sofreram fortes quedas.
Às 10h17, o dólar comercial subia 1,05%, cotado a R$ 4,0585. Na máxima, saiu a R$ 4,0675. O dólar para fevereiro tinha alta de 0,43%, a R$ 4,0800.
Enquanto o dólar sobe, os juros futuros mais curtos caem com força, conforme o mercado se mostra mais cético com a disposição e espaço do Banco Central (BC) para subir os juros. Essa visão é ditada tanto pela turbulência global quanto - e principalmente - pela ideia de que o governo brasileiro vai priorizar o retorno do crescimento econômico, o que em tese limitaria o espaço para mais altas da Selic.
E o tombo de 2,4% da produção industrial no mês em novembro acabou referendando essa leitura. A queda é a maior para qualquer mês desde dezembro de 2013. Considerando apenas meses de novembro, o recuo é o mais forte desde 2008, pouco depois do estouro da crise financeira global.
O DI janeiro de 2017 - que reflete as expectativas para o patamar da Selic ao fim de 2016 - recuava a 15,425% ao ano, ante 15,520% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 indicava 16,010%, frente a 16,070% no último ajuste.
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