Tráfego nas rodovias brasileiras cai 1,8% em 2015
O fluxo das rodovias concedidas à iniciativa privada, medido pelo índice de atividade da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), registrou queda de 1,8% em 2015. De acordo com a entidade, a variação reflete a diminuição no consumo, na renda e na produção industrial, além do aumento na taxa de desemprego, vistos no ano passado.
O fluxo de veículos pesados, que responde de forma imediata à produção industrial, caiu 6%, enquanto o movimento de leves recuou 0,4% no período.
O economista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria, lembra que a produção industrial já acumula perda de 8,1% em 2015, nos dados até novembro. "E, como já sabemos pelos dados históricos da ABCR, quando cai produção, cai o movimento de caminhões nas estradas".
No caso de veículos leves, em que a redução ocorreu a um ritmo menor, Bacciotti destaca que houve uma queda de renda média da ordem de 8% no ano passado. "Menor renda e mais desemprego também significam menos carros nas estradas".
No mês de dezembro, na comparação anual, o movimento nas estradas registrou baixa de 3,9%, puxado por uma redução de 5,4% no fluxo de pesados e de 3,5% no movimento de veículos leves.
Em relação a novembro com ajuste sazonal, o mês passado apresentou alta de 3,2% no movimento, resultado de um crescimento de 4,1% no tráfego de veículos leves e de 0,4% no fluxo de pesados.
Bacciotti explica que, em novembro, houve uma queda muito acentuada no fluxo de veículos leves, o que gerou uma base de comparação muito baixa. "Esse resultado positivo de dezembro precisa, portanto, ser relativizado, pois decorre em grade parte de um efeito estatístico".
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