Petrobras despenca a valores de 2004 e afeta Bovespa
A queda do petróleo voltou a pressionar ativos de risco e o Ibovespa encerrou novamente em queda. O índice recuou 1,09%, para 39.514 pontos, na mínima desde março de 2009. As ações da Petrobras e da Vale despencaram. Também afetou o desempenho da petrolífera a revisão de investimento divulgada hoje.
Petrobras PN caiu 9,20%, para R$ 5,53, a maior baixa do Ibovespa. Petrobras ON recuou 7,65%, para R$ 7,00. Ambos os papéis fecharam no menor nível desde maio de 2004.
O barril de petróleo nos Estados Unidos encerrou em queda de 3,1%, para US$ 30,44. Já o contrato do petróleo Brent caiu 2,2%, para US$ 30,87.
Os recibos de ações (ADR) da Petrobras na bolsa de Nova York (Nyse) caíam 7,01%, a US$ 3,45, menor preço desde março de 2003, em valores ajustados. O mercado americano fecha às 19h (horário de Brasília).
A estatal divulgou hoje a revisão de seu plano de negócios, com redução na meta de produção para 2016 em 1,83% em relação à estimativa anterior, passando de 2,185 milhões de barris por dia (bpd) para 2,145 milhões de bpd. Para 2020, a companhia diminuiu a projeção em 3,6%, de 2,8 milhões para 2,7 milhões de barris diários.
O BTG Pactual destacou que os ajustes no plano de negócios da Petrobras são mais do que necessários, mas afirmou que preocupa o fato de a maior parte dos cortes nos investimentos ter sido na área de exploração e produção.
O Credit Suisse cortou o preço-alvo da Petrobras de US$ 3 para US$ 2, com recomendação de venda. Os analistas do Credit Suisse argumentam que uma série de "eventos improváveis" precisariam acontecer simultaneamente para justificar o preço atual da ação.
Também caíram Vale PNA, que recuou 8,33%, para R$ 7,26, e Vale ON, com perda de 8,10%, para R$ 9,41. As duas cotações são as menores desde setembro de 2004.
O minério de ferro em Qingdao caiu 0,3%, para US$ 41,19 e o cobre chegou ao pior nível em seis anos.
As ações PN do Pão de Açúcar também fecharam em forte queda, de 4,94%. A empresa divulgou nesta terça-feira as vendas do quarto trimestre e de 2015. A receita líquida do grupo varejista Pão de Açúcar ficou praticamente estável no quarto trimestre de 2015, em comparação com igual período de 2014, a R$ 19,7 bilhões. O segmento alimentar avançou 6,7%, para R$ 10,48 bilhões, enquanto a divisão não alimentar caiu 6,2%, com vendas de R$ 9,25 bilhões.
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