Receita do polo industrial de Manaus cai 9,7% entre janeiro e novembro
O Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou receita acumulada de R$ 72,7 bilhões entre janeiro e novembro de 2015. O valor é 9,7% inferior ao obtido no mesmo período de 2014 (R$ 80,5 bilhões).
Em dólares, os US$ 22,3 bilhões alcançados até o penúltimo mês do ano passado representaram um encolhimento de 35,3% na comparação com os US$ 34,5 bilhões registrados um ano antes. Entre novembro de 2014 e igual mês de 2015, a cotação do dólar teve uma valorização de 48,19%, passando de R$ 2,54 para R$ 3,77.
Com a divisa mais valorizada, as exportações apresentaram alta de 23,13% no acumulado de 11 meses de 2015, chegando a R$ 1,92 bilhão.
Em termos de empregados, a Superintendência da Zona Franca (Suframa) registrou 92.681 pessoas em novembro. No acumulado do ano, a média mensal ficou em 106.086.
Em nota, a superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, afirma que os resultados indicam a dependência das vendas internas das empresas instaladas no polo. "Isso decorre do fato de que o PIM nasceu para abastecer o mercado interno brasileiro, então, se o padrão das famílias brasileiras cai, automaticamente a indústria do PIM cai mais ou menos na mesma proporção."
Rebecca destaca que medidas já estão sendo adotadas para ampliar mercados e melhorar a competitividade dos produtos fabricados no polo, como a criação do Grupo Técnico Permanente, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Com receita de R$ 21,7 bilhões (US$ 6,6 bilhões), o segmento eletroeletrônico continua o carro-chefe do PIM (30% das vendas). Em seguida, estão os segmentos de duas rodas, com 16,7% de participação, e o de bens de informática, com 15,8%.
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