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Balança tem superávit de US$ 621 milhões na 2º semana de janeiro

18/01/2016 15h35


A balança comercial registrou superávit de US$ 621 milhões na segunda semana de janeiro, após um déficit de US$ 150 milhões nos primeiros dez dias do ano. As informações foram divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O saldo positivo da segunda semana resulta de exportações de US$ 3,145 bilhões e importações de US$ 2,524 bilhões. No mês, o superávit totaliza US$ 471 milhões. Em janeiro do ano passado, a balança foi deficitária em US$ 3,170 bilhões.

Apesar do superávit nas duas primeiras semanas deste ano, a média diária das exportações em janeiro caiu 7% em relação ao mesmo mês de 2015 de US$ 652,6 milhões para US$ 606,7 milhões.

Os produtos manufaturados lideraram a queda dos embarques, com retração 15,8% para US$ 199,1 milhões por dia. Os itens que puxaram esta queda foram açúcar refinado, aviões, motores para veículos, autopeças, medicamentos, hidrocarbonetos, bombas, compressores e partes e etanol.

Os semimanufaturados também contribuíram para a retração dos embarques, com recuo de 11,3% nas duas semanas de janeiro para US$ 104,5 milhões por dia. O desempenho resultou da queda nas vendas de catodos de níquel, ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, catodos de cobre e couros e peles.

O resultado acumulado no mês foi sustentado por produtos básicos, cuja exportação subiu 2,9% para US$ 286,5 milhões por dia no período. Os itens que mais influenciaram a alta foram soja em grãos, milho em grãos, algodão em bruto, farelo de soja e petróleo em bruto.

As importações acumularam em janeiro queda superior às exportações, com recuo de 30,4% na média diária de operações para US$ 559,6 milhões. Os desembarques que mais diminuíram foram os de combustíveis e lubrificantes (-73,9%), siderúrgicos (-52,2%), veículos automóveis e partes (-39,7%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-39,3%), borracha e obras (-34,8%), adubos e fertilizantes (-29,5%) e plásticos e obras (-29,4%).