Moody's rebaixa rating da CSN para 'Caa1', com perspectiva negativa
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating em escala global da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em três degraus, de 'B1' para 'Caa1'. Ao mesmo tempo, a nota de crédito em escala nacional foi cortada de 'Baa3br' para 'B2br'. A perspectiva dos ratings é negativa.
Segundo a agência, o rebaixamento reflete a baixa probabilidade de as operações e métricas de crédito se recuperarem nos próximos 12 a 18 meses e sua estrutura de capital "insustentável".
A Moody's acredita que a CSN precisará vender ativos ou aumentar o capital para reduzir seus níveis de endividamento. A geração de fluxo de caixa da empresa continuará limitada pelas fracas condições atuais do mercado de aço no Brasil e do mercado global de minério de ferro.
Além disso, a oferta global excessiva de aço continuará restringindo a expansão das exportações da empresa e as projeções de baixos preços para o minério de ferro limitam os resultados no setor.
A perspectiva negativa reflete as expectativas da Moody's de que as condições de mercado para os produtores brasileiros de aço continuarão difíceis, com mais riscos negativos, e as métricas de crédito continuarão pressionadas no próximo ano.
A agência disse ainda que pode rebaixar novamente o rating da CSN caso a empresa inicie um processo de reestruturação de dívida que geraria perdas substanciais a seus credores.
A Moody's foi a última das três principais agências de rating a rebaixar a nota da CSN. A Fitch cortou o rating da siderúrgica ontem e a Standard & Poor's (S&P), no dia 29 de janeiro. Ambas também citaram situação problemática da estrutura de capital da empresa.
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