Atividade do comércio em janeiro tem a maior queda em quase 16 anos
A atividade do comércio caiu 9,6% neste primeiro mês do ano na comparação com janeiro de 2015, segundo a Serasa Experian. É o maior tombo desde abril de 2002, quando houve recuo de 11,2%. Em relação a dezembro, houve retração de 1,1%. Os dados já estão dessazonalizados.
O indicador mede o número de consultas à base de dados da própria Serasa Experian. Quanto mais estabelecimentos comerciais pesquisarem a respeito da situação de inadimplência ou não de seus clientes, maior é considerado o nível de atividade.
Em termos anuais, o destaque negativo ficou para o setor de veículos, motos e peças, que registou baixa de 20,4%. Tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-15,3%) e móveis, eletrônicos e informática (-13,1%) também tiveram recuo acima dos dois dígitos. O único setor com alta foi o de combustíveis e lubrificantes (3,8%). Material de construção (-2,4%) e supermercados (-6,7%) tiveram recuos menores.
Na comparação mensal, três setores registraram aumentos: móveis, eletrônicos e informática (3,9%), veículos, motos e peças (3%) e material de construção (4,3%).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, os dados apontam que "a exemplo do que foi o ano passado, 2016 deverá ser mais um ano de dificuldades para a atividade varejista".
Juros altos, aumento do desemprego e inflação elevada são apontados como as principais causas da queda no movimento do comércio. Mas hiper e supermercados (-1,0%), combustíveis (-0,2%) e vestuário e calçados (-0,4%) acabaram puxando o resultado médio para baixo.
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