Bovespa passa por correção e cai com bancos, Vale e siderúrgicas
Após quatro pregões em alta, a bolsa brasileira passou por uma correção nesta quinta-feira, com bancos e siderúrgicas entre as principais baixas do dia. A queda foi interpretada por analistas mais como um ajuste técnico do que propriamente a uma reação atrasada à decisão de ontem da S&P de cortar novamente o rating soberano. Ao longo da noite, a agência também revisou para baixo as notas das principais empresas e bancos brasileiros.
"A bolsa subiu por quatro dias. Ontem você teve vencimento de índice futuro e o corte da S&P. É natural uma realização de curto prazo. Até porque o mercado lá fora esteve mais negativo hoje e essa alta recente não é um movimento sustentável. Há muitas incertezas aqui e no exterior", observou o economista-chefe do Modalmais, Alvaro Bandeira.
O Ibovespa fechou em baixa de 0,37%, aos 41.477 pontos, com volume de R$ 4,776 bilhões. Entre as principais ações do Ibovespa, Vale PNA (-2,79%), Itaú PN (-2,02%) e Bradesco PN (-2,02%) concentraram as perdas, seguidas por Petrobras PN (-1,92%), enquanto Ambev ON (0,76%) terminou no azul.
Além da revisão dos ratings pela S&P, os bancos sofreram com relatório do Credit Suisse, que cortou os preços-alvos de Itaú PN, de R$ 30 para R$ 25, e de Bradesco PN, de R$ 26 para R$ 22. Credit Suisse estima que o lucro do Itaú vai recuar cerca de 27% em 2016 e o do Bradesco, 14%. Os analistas do banco suíço também reduziram a expectativa de lucros em 2017, sinal de que o cenário ruim deve se alongar também para o próximo ano.
Já Petrobras voltou a refletir a volatilidade do mercado de petróleo. O barril do WTI terminou cotado a US$ 30,77, em leve alta de 0,36%. Depois de recuar no início da tarde com a informação do Departamento de Energia dos Estados Unidos de que os estoques voltaram a crescer na semana passada, o preço do barril voltou a subir com a declaração de um porta-voz do Iraque, de que o país vai congelar a produção se outros países fizerem o mesmo.
Entre as maiores baixas ficaram Usiminas PNA (-13,00%), Oi ON (-5,49%) e Gerdau Metalúrgica PN (-4,86%). A Usiminas apresentou um prejuízo nove vezes maior no quarto trimestre, de R$ 1,36 bilhão, devido a uma baixa contábil de R$ 1,6 bilhão. Sem ela, a siderúrgica teria lucrado R$ 217,3 milhões no trimestre.
Na ponta positiva do mercado terminaram Braskem PNA (7,26%), Natura ON (4,50%) e Cesp PNB (3,35%). O lucro da Braskem somou R$ 220 milhões no quarto trimestre, revertendo prejuízo de R$ 24 milhões apurado um ano antes. No ano, o lucro da petroquímica quase quadruplicou, para R$ 3,14 bilhões.
"A bolsa subiu por quatro dias. Ontem você teve vencimento de índice futuro e o corte da S&P. É natural uma realização de curto prazo. Até porque o mercado lá fora esteve mais negativo hoje e essa alta recente não é um movimento sustentável. Há muitas incertezas aqui e no exterior", observou o economista-chefe do Modalmais, Alvaro Bandeira.
O Ibovespa fechou em baixa de 0,37%, aos 41.477 pontos, com volume de R$ 4,776 bilhões. Entre as principais ações do Ibovespa, Vale PNA (-2,79%), Itaú PN (-2,02%) e Bradesco PN (-2,02%) concentraram as perdas, seguidas por Petrobras PN (-1,92%), enquanto Ambev ON (0,76%) terminou no azul.
Além da revisão dos ratings pela S&P, os bancos sofreram com relatório do Credit Suisse, que cortou os preços-alvos de Itaú PN, de R$ 30 para R$ 25, e de Bradesco PN, de R$ 26 para R$ 22. Credit Suisse estima que o lucro do Itaú vai recuar cerca de 27% em 2016 e o do Bradesco, 14%. Os analistas do banco suíço também reduziram a expectativa de lucros em 2017, sinal de que o cenário ruim deve se alongar também para o próximo ano.
Já Petrobras voltou a refletir a volatilidade do mercado de petróleo. O barril do WTI terminou cotado a US$ 30,77, em leve alta de 0,36%. Depois de recuar no início da tarde com a informação do Departamento de Energia dos Estados Unidos de que os estoques voltaram a crescer na semana passada, o preço do barril voltou a subir com a declaração de um porta-voz do Iraque, de que o país vai congelar a produção se outros países fizerem o mesmo.
Entre as maiores baixas ficaram Usiminas PNA (-13,00%), Oi ON (-5,49%) e Gerdau Metalúrgica PN (-4,86%). A Usiminas apresentou um prejuízo nove vezes maior no quarto trimestre, de R$ 1,36 bilhão, devido a uma baixa contábil de R$ 1,6 bilhão. Sem ela, a siderúrgica teria lucrado R$ 217,3 milhões no trimestre.
Na ponta positiva do mercado terminaram Braskem PNA (7,26%), Natura ON (4,50%) e Cesp PNB (3,35%). O lucro da Braskem somou R$ 220 milhões no quarto trimestre, revertendo prejuízo de R$ 24 milhões apurado um ano antes. No ano, o lucro da petroquímica quase quadruplicou, para R$ 3,14 bilhões.
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