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Após duas altas, Índice de Confiança do Consumidor recua em março

29/03/2016 09h01

Após duas altas consecutivas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) voltou a cair em março, influenciado pela piora da percepção do brasileiro em relação à situação atual, informa sondagem realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador recuou 1,4 ponto em relação a fevereiro e marcou 67,1 pontos. Perante o terceiro mês de 2015, também houve baixa, de 7,4 pontos.

"Após ensaiar uma recuperação, a confiança do consumidor voltou a cair, desta vez influenciada por um movimento de piora das finanças familiares", afirmou, em nota, Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.

O índice da Situação Atual recuou 2,8 pontos, para 66,3 pontos, novo mínimo histório. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, declinou 0,4 ponto, ficando em 69 pontos.

O quesito que mede o grau da satisfação dos consumidores com a situação financeira da família foi o que mais contribuiu para a queda do ICC em março. O indicador, que vinha se recuperando nos últimos dois meses, caiu 4,7 pontos, para 61 pontos, também o menor nível da série histórica.

Com relação às perspectivas, o indicador que mede o otimismo com a situação financeira das famílias para os próximos meses cedeu 1,2 ponto, de 76,1 para 74,9 pontos, uma acomodação das expectativas após o avanço de 5,9 pontos em fevereiro.

Na análise por classes de renda, houve acomodação da confiança das famílias com renda mensal até R$ 2,1 mil. Após avançar 6,1 pontos em fevereiro, o ICC caiu 7,1 pontos em março, para 65,8 pontos, o menor nível da série. O grau de satisfação dos consumidores de menor poder aquisitivo com a situação financeira da família também chegou ao menor nível da série histórica.

A menor queda de confiança, de 1,4 ponto, ocorreu na faixa de renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil. A maior, de 7,5 pontos, entre quem ganha acima de R$ 9,6 mil mensais.

A sondagem do consumidor de março coletou informações de 2.104 domicílios entre os dias 1 e 22.