Dólar fecha em alta refletindo incertezas no exterior
O dólar fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento de valorização da moeda americana em relação às divisas emergentes, sustentado pela queda do preços do petróleo e pelo aumento da aversão a ativos de risco diante da maior preocupação com o crescimento da economia mundial. As atuações do Banco Central no mercado de câmbio também ajudaram a intensificar a alta do dólar frente ao real.
Apesar do presidente do Banco Central europeu (BCE), Mario Draghi, afirmar que a autoridade monetária continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para fazer com que a inflação atinja a meta, ele alertou, no relatório anual divulgado nesta quinta-feira, que 2016 será outro ano de desafios. Além disso, o economista -chefe do BCE, Peter Praet, disse que a região não vai voltar a crescer de forma sustentável sem reformas e que não se pode depender apenas de política monetária. "Se por um lado o Fed [Federal Reserve] está dando fôlego para o apetite por ativos de risco, sendo mais cauteloso na alta de juros, por outro, isso mostra uma preocupação com o crescimento econômico mundial que pode afetar os mercados emergentes", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
Nesse cenário o dólar subiu frente ás principais moedas emergentes.
No mercado local, a moeda americana fechou em alta de 1,30% a R$ 3,6918. Já o contrato futuro para maio avançava 1,14% para R$ 3,713.
A alta do dólar no mercado local foi intensificada pelas atuações do Banco Central no câmbio. A autoridade monetária voltou a ofertar contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra futura de dólar, tendo vendido 8.500 papéis de um total de 20 mil contratos colocados no leilão realizado hoje. A autoridade monetária ainda renovou mais 5.500 contratos de swap cambial tradicional.
O mercado segue atento ao cenário político, adotando maior cautela à espera da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara que deve ocorrer até 19 de abril.
A votação do parecer do relator da comissão de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO) pelo colegiado está prevista para segunda-feira, 11 de abril.
Segundo a consultoria política Eurasia, claramente o governo ganhou terreno nos últimos dias, negociando apoio político em troca de cargos. A Eurasia, contudo, vê como improvável que a presidente Dilma termine o mandato.
Apesar do presidente do Banco Central europeu (BCE), Mario Draghi, afirmar que a autoridade monetária continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para fazer com que a inflação atinja a meta, ele alertou, no relatório anual divulgado nesta quinta-feira, que 2016 será outro ano de desafios. Além disso, o economista -chefe do BCE, Peter Praet, disse que a região não vai voltar a crescer de forma sustentável sem reformas e que não se pode depender apenas de política monetária. "Se por um lado o Fed [Federal Reserve] está dando fôlego para o apetite por ativos de risco, sendo mais cauteloso na alta de juros, por outro, isso mostra uma preocupação com o crescimento econômico mundial que pode afetar os mercados emergentes", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
Nesse cenário o dólar subiu frente ás principais moedas emergentes.
No mercado local, a moeda americana fechou em alta de 1,30% a R$ 3,6918. Já o contrato futuro para maio avançava 1,14% para R$ 3,713.
A alta do dólar no mercado local foi intensificada pelas atuações do Banco Central no câmbio. A autoridade monetária voltou a ofertar contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra futura de dólar, tendo vendido 8.500 papéis de um total de 20 mil contratos colocados no leilão realizado hoje. A autoridade monetária ainda renovou mais 5.500 contratos de swap cambial tradicional.
O mercado segue atento ao cenário político, adotando maior cautela à espera da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara que deve ocorrer até 19 de abril.
A votação do parecer do relator da comissão de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO) pelo colegiado está prevista para segunda-feira, 11 de abril.
Segundo a consultoria política Eurasia, claramente o governo ganhou terreno nos últimos dias, negociando apoio político em troca de cargos. A Eurasia, contudo, vê como improvável que a presidente Dilma termine o mandato.
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