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IGP-DI desacelera para 0,43% em março e tem alta de 2,78% no trimestre

07/04/2016 08h50

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) cedeu para 0,43% em março, depois de ficar em 0,79% um mês antes, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em março de 2015, marcou 1,21%. No primeiro trimestre, o indicador acumulou alta de 2,78% e, em 12 meses, de 11,07%.

Dos componentes do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,37% em março, seguindo alta de 0,84% no mês anterior. Os produtos agropecuários saíram de aumento de 2,02% para 1,28% e os produtos industriais, deixaram incremento de 0,36% para queda de 0,01%. No corte estágios, os Bens finais subiram 1,34% em março, menos que o 1,46% de fevereiro. Bens intermediários tiveram queda de 0,83%, ante recuo 0,20% em fevereiro, e as Matérias-primas brutas passaram de alta de 1,35% para 0,63%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também desacelerou, de 0,76% para 0,50%, com seis de suas oito classes de despesa registrando taxas mais baixas. Habitação (0,39% para -0,15%) foi o grupo mais relevante por causa da queda da energia elétrica (-2,44% para -3,41%).

Houve abrandamento no ritmo de alta em Transportes (1,13% para 0,43%), Educação, leitura e recreação (0,44% para 0,19%), Despesas diversas (1,58% para 1,02%), Saúde e cuidados pessoais (0,69% para 0,64%) e Comunicação (0,83% para 0,70%), influenciados por tarifa de ônibus urbano (1,50% para 0,04%), passagem aérea (1,75% para -8,01%), cigarros (3,28% para 2,12%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,00% para 0,41%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,82% para zero).

Alimentação (1,07% para 1,15%) e Vestuário (0,04% para 0,32%) subiram mais por causa de frutas (4,95% para 7,40%) e roupas (-0,11% para 0,53%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em março elevação de 0,64%, acima do resultado do mês anterior, de 0,54%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu de 0,51% para 0,26% e aquele que representa o custo da mão de obra aumentou de 0,56% para 0,97%.
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