Juros futuros recuam com perspectiva de aprovação do impeachment
As taxas dos contratos futuros de juros recuaram na BM&F refletindo o aumento da demanda por ativos de risco no exterior e o avanço das apostas em uma mudança de governo no Brasil à medida que se aproxima a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,80% para 13,74% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 13,55% para 13,39%. O DI para janeiro de 2021 teve queda de 13,75% para 13,56%.
Investidores reduzem os prêmios de risco da curva de juros diante da percepção de que o governo chega mais enfraquecido para a votação do impeachment na Câmara. O mercado aguarda a votação do parecer do relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), prevista para hoje.
O governo já espera derrota na votação na comissão, mas tem a esperança de barrar o processo de impeachment na votação no plenário da Câmara, que deve ocorrer a partir de sexta-feira. Se aprovado o impeachment, o processo vai para o Senado Federal, que decide pelo afastamento ou não da presidente.
Nesse processo, o governo teme a possibilidade de deputados do chamado "centrão" - formado por parlamentares de partidos menores - não votarem a favor de Dilma no processo de impeachment. Em um sinal negativo, durante os debates na sexta-feira e madrugada de sábado para análise do parecer sobre o relatório do impeachment, essa ala não defendeu a presidente e teve cinco deputados do PP e do PSD em posição favorável ao relatório.
Em outra notícia contrária ao governo, pesquisa Datafolha mostrou no fim de semana que a maioria da população apoia o impeachment da presidente Dilma. De acordo com o levantamento, 61% dos entrevistados defendem a saída da presidente.
Para o diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora, Arnaldo Curvello, há espaço para corte de juros em meio a uma possível mudança de governo, dada a forte queda da atividade e a expectativa de um cenário político de maior estabilidade para a aprovação das reformas.
A alta menor que a esperada do IPCA em março e a perspectiva de mudança da política econômica contribuíram para o recuo das expectativas de inflação. A mediana para o IPCA na última Pesquisa Focus, divulgada hoje, caiu de 7,28% para 7,14% para o fim de 2016 e de 6% para 5,95% para o fim de 2017.
Já a projeção para a taxa Selic permaneceu estável em 13,75% para o fim deste ano e caiu de 12,50% para 12,25% no fim de 2017.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,80% para 13,74% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 13,55% para 13,39%. O DI para janeiro de 2021 teve queda de 13,75% para 13,56%.
Investidores reduzem os prêmios de risco da curva de juros diante da percepção de que o governo chega mais enfraquecido para a votação do impeachment na Câmara. O mercado aguarda a votação do parecer do relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), prevista para hoje.
O governo já espera derrota na votação na comissão, mas tem a esperança de barrar o processo de impeachment na votação no plenário da Câmara, que deve ocorrer a partir de sexta-feira. Se aprovado o impeachment, o processo vai para o Senado Federal, que decide pelo afastamento ou não da presidente.
Nesse processo, o governo teme a possibilidade de deputados do chamado "centrão" - formado por parlamentares de partidos menores - não votarem a favor de Dilma no processo de impeachment. Em um sinal negativo, durante os debates na sexta-feira e madrugada de sábado para análise do parecer sobre o relatório do impeachment, essa ala não defendeu a presidente e teve cinco deputados do PP e do PSD em posição favorável ao relatório.
Em outra notícia contrária ao governo, pesquisa Datafolha mostrou no fim de semana que a maioria da população apoia o impeachment da presidente Dilma. De acordo com o levantamento, 61% dos entrevistados defendem a saída da presidente.
Para o diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora, Arnaldo Curvello, há espaço para corte de juros em meio a uma possível mudança de governo, dada a forte queda da atividade e a expectativa de um cenário político de maior estabilidade para a aprovação das reformas.
A alta menor que a esperada do IPCA em março e a perspectiva de mudança da política econômica contribuíram para o recuo das expectativas de inflação. A mediana para o IPCA na última Pesquisa Focus, divulgada hoje, caiu de 7,28% para 7,14% para o fim de 2016 e de 6% para 5,95% para o fim de 2017.
Já a projeção para a taxa Selic permaneceu estável em 13,75% para o fim deste ano e caiu de 12,50% para 12,25% no fim de 2017.
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