Dólar volta a cair com BC fora do mercado e vai a R$ 3,51
O dólar fechou em queda frente ao real, com o Banco Central se mantendo fora do mercado pelo segundo pregão consecutivo nesta semana. O movimento do câmbio é influenciado pela recuperação das moedas emergentes no mercado externo, sustentada pela alta do preço do petróleo e de commodities, e também pela expectativa em torno da formação da equipe econômica em um possível governo do vice-presidente Michel Temer.
Notícias sobre a possível escolha do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para a o Ministério da Fazenda agradaram o mercado. Meirelles é visto pelos investidores com um perfil mais ortodoxo que seria capaz de conduzir o ajuste do quadro fiscal, considerado o problema mais sério da economia brasileira.
Nesse cenário, o dólar comercial recuou 0,80%, encerrando a R$ 3,5186. Já o contrato futuro para maio caía 1,18% para R$ 3,523.
Depois de pesadas intervenções no mercado de câmbio, tendo comprado US$ 31,397 bilhões por meio de contratos de swap cambial reverso só em abril, o BC reduziu o ritmo das atuações desde a semana passada, já tendo diminuído o estoque em contratos de swap cambial tradicional para US$ 70,653 bilhões de US$ 102,050 bilhões no início do mês. Com isso, o BC já liquidou os lotes que vencem em junho e julho e não precisará fazer os leilões de rolagem nos próximos dois meses.
Embora a demanda por swaps cambiais reversos possa ter caído, analistas também citam o fato do dólar não rompido o patamar de R$ 3,50, visto como um piso a partir do qual o BC tem aumentado as intervenções quando o câmbio cai abaixo desse nível.
O BC tem mencionado que a autoridade monetária não trabalha com um patamar para o câmbio e que tem atuado para reduzir a volatilidade e corrigir distorções no movimento do câmbio em relação aos pares do real.
A queda do dólar no mercado local acompanhou o movimento de desvalorização da moeda americana em relação às principais moedas emergentes. O real era a terceira moeda com melhor desempenho frente ao dólar hoje, atrás do rublo e do peso mexicano.
A expectativa em relação a uma mudança da equipe econômica conforme o processo de impeachment avança no Senado, no entanto, ajudou a intensificar a queda do dólar no mercado local.
A comissão especial que analisará o impeachment no Senado elegeu seus representantes, com Raimundo Lira do PMDB, na presidência e Antonio Anastasia, do PSDB, como relator.
A partir da instalação da comissão especial, prevista para esta terça-feira, o relator terá 10 dias úteis para elaborar um parecer pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O relatório é votado na comissão e, depois, submetido ao plenário. A oposição quer concluir a votação no plenário entre os dias 11 e 15 de maio.
Notícias sobre a possível escolha do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para a o Ministério da Fazenda agradaram o mercado. Meirelles é visto pelos investidores com um perfil mais ortodoxo que seria capaz de conduzir o ajuste do quadro fiscal, considerado o problema mais sério da economia brasileira.
Nesse cenário, o dólar comercial recuou 0,80%, encerrando a R$ 3,5186. Já o contrato futuro para maio caía 1,18% para R$ 3,523.
Depois de pesadas intervenções no mercado de câmbio, tendo comprado US$ 31,397 bilhões por meio de contratos de swap cambial reverso só em abril, o BC reduziu o ritmo das atuações desde a semana passada, já tendo diminuído o estoque em contratos de swap cambial tradicional para US$ 70,653 bilhões de US$ 102,050 bilhões no início do mês. Com isso, o BC já liquidou os lotes que vencem em junho e julho e não precisará fazer os leilões de rolagem nos próximos dois meses.
Embora a demanda por swaps cambiais reversos possa ter caído, analistas também citam o fato do dólar não rompido o patamar de R$ 3,50, visto como um piso a partir do qual o BC tem aumentado as intervenções quando o câmbio cai abaixo desse nível.
O BC tem mencionado que a autoridade monetária não trabalha com um patamar para o câmbio e que tem atuado para reduzir a volatilidade e corrigir distorções no movimento do câmbio em relação aos pares do real.
A queda do dólar no mercado local acompanhou o movimento de desvalorização da moeda americana em relação às principais moedas emergentes. O real era a terceira moeda com melhor desempenho frente ao dólar hoje, atrás do rublo e do peso mexicano.
A expectativa em relação a uma mudança da equipe econômica conforme o processo de impeachment avança no Senado, no entanto, ajudou a intensificar a queda do dólar no mercado local.
A comissão especial que analisará o impeachment no Senado elegeu seus representantes, com Raimundo Lira do PMDB, na presidência e Antonio Anastasia, do PSDB, como relator.
A partir da instalação da comissão especial, prevista para esta terça-feira, o relator terá 10 dias úteis para elaborar um parecer pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O relatório é votado na comissão e, depois, submetido ao plenário. A oposição quer concluir a votação no plenário entre os dias 11 e 15 de maio.
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