Teori autoriza PF a continuar investigando esquema que envolve Renan
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a seguir realizando diligências na investigação que apura suposto envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-AL) em esquema de corrupção envolvendo a empresa de engenharia Serveng, que participa do consórcio da refinaria Premium 1, no Maranhão. Nesta segunda-feira, Teori remeteu os autos do inquérito à PF.
O inquérito foi desmembrado de outra investigação em março deste ano para apurar suposto recebimento de valores por parte de Renan e Aníbal em face de contratos firmados pela Serveng com a Petrobras.
Segundo delatores da Lava-Jato, Aníbal Gomes se dizia interlocutor de Renan ao conversar sobre propinas em projetos da estatal.
As obras da Premium 1 estão inacabadas. O Tribunal de Contas da União (TCU) detectou uma série de problemas na execução da terraplenagem. A Petrobras fez 13 aditivos ao contrato de terraplenagem - segundo a estatal, por "consequência do elevado grau de detalhamento adotado" pela companhia na contratação, "com mais de 144 itens na planilha de preços unitários".
"A atuação do deputado federal Aníbal Ferreira Gomes em prol dos interesses da Serveng Civilsan junto à Petrobras é fato incontroverso, eis que admitido em depoimentos e atestado por documentos encaminhados pela estatal. Não há elementos que, por ora, permitam concluir pela obtenção de vantagem indevida em face dessa dedicação aos propósitos da empresa. Dessa forma, em outra vertente, buscando-se acréscimos no campo indiciário, requisitou-se a elaboração de laudo pericial com vistas a aferir eventual direcionamento à Serveng, trabalho esse que está em andamento", informa relatório da PF.
A defesa de Renan informou que não tem comentários a fazer sobre as alegações da PF. Por diversas vezes o senador disse que jamais autorizou qualquer pessoa a intermediar negociações em seu nome, e disse também que jamais participou de esquema de corrupção.
O inquérito foi desmembrado de outra investigação em março deste ano para apurar suposto recebimento de valores por parte de Renan e Aníbal em face de contratos firmados pela Serveng com a Petrobras.
Segundo delatores da Lava-Jato, Aníbal Gomes se dizia interlocutor de Renan ao conversar sobre propinas em projetos da estatal.
As obras da Premium 1 estão inacabadas. O Tribunal de Contas da União (TCU) detectou uma série de problemas na execução da terraplenagem. A Petrobras fez 13 aditivos ao contrato de terraplenagem - segundo a estatal, por "consequência do elevado grau de detalhamento adotado" pela companhia na contratação, "com mais de 144 itens na planilha de preços unitários".
"A atuação do deputado federal Aníbal Ferreira Gomes em prol dos interesses da Serveng Civilsan junto à Petrobras é fato incontroverso, eis que admitido em depoimentos e atestado por documentos encaminhados pela estatal. Não há elementos que, por ora, permitam concluir pela obtenção de vantagem indevida em face dessa dedicação aos propósitos da empresa. Dessa forma, em outra vertente, buscando-se acréscimos no campo indiciário, requisitou-se a elaboração de laudo pericial com vistas a aferir eventual direcionamento à Serveng, trabalho esse que está em andamento", informa relatório da PF.
A defesa de Renan informou que não tem comentários a fazer sobre as alegações da PF. Por diversas vezes o senador disse que jamais autorizou qualquer pessoa a intermediar negociações em seu nome, e disse também que jamais participou de esquema de corrupção.
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