Juros futuros longos recuam em dia de decisão do Copom e atenção ao BC
As taxas de juros futuros com prazos mais longos recuaram na BM&F, enquanto as taxas de curto prazo fecharam perto da estabilidade com investidores aguardando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre os rumos da taxa Selic, que será divulgada nesta quarta-feira após o fechamento dos mercados.
O DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,54%, enquanto o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,76% para 12,59% .
A expectativa de uma mudança da equipe econômica e do comando do Banco Central em um possível governo do vice-presidente Michel Temer tem contribuído para a queda dos juros mais longos.
Investidores estão de olho na composição da diretoria do BC com a possível nomeação de Henrique Meirelles, ex-presidente da instituição durante o governo Lula, para a Fazenda. Os nomes mais cotados pelo mercado, o de Ilan Goldfajn, ex-diretor de Política Econômica do BC entre 2000 e 2003 e o atual economista do Itaú Unibanco, e Mário Mesquita, atual economista-chefe do banco Brasil Plural e ex-diretor de Política Econômica, que chegou a trabalhar com Meirelles durante sua gestão no BC, são vistos com um perfil mais "hawkish" que a da atual diretoria, com ampla experiência de mercado e que poderiam, na avaliação dos analistas, ajudar a melhorar a credibilidade da política monetária.
Apesar de terem perfis parecidos, a visão de alguns agentes do mercado é que o economista do Itaú Unibanco estaria mais propenso a iniciar o corte de juros neste ano, prevendo uma queda da taxa Selic a partir de julho, que encerraria o ano a 12,25%. Já Mesquita tem sido mais cauteloso nas projeções para a taxa Selic, prevendo estabilidade na reunião de abril, com a possibilidade de queda dependendo do cenário político e econômico.
Para Solange Srour, economista-chefe da Arx Investimentos, a estratégia de política monetária vai depender da capacidade do eventual novo governo avançar na agenda de reformas. "Acho que temos um período de transição e que um eventual novo presidente do BC não deve cortar a taxa de juros antes do anúncio das primeiras medidas de ajuste, devendo preparar a mudança de comunicação primeiramente", diz.
Para ela, as taxas de juros já embutem a possibilidade de troca da equipe econômica e quedas adicionais vão depender do anúncio de reformas econômicas.
De forma geral, mercado e economistas esperam manutenção da Selic em 14,25% ao ano nesta quarta. As atenções, portanto, devem se voltar para o teor do comunicado que acompanhará o anúncio da decisão e o placar de votos.
O DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,54%, enquanto o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,76% para 12,59% .
A expectativa de uma mudança da equipe econômica e do comando do Banco Central em um possível governo do vice-presidente Michel Temer tem contribuído para a queda dos juros mais longos.
Investidores estão de olho na composição da diretoria do BC com a possível nomeação de Henrique Meirelles, ex-presidente da instituição durante o governo Lula, para a Fazenda. Os nomes mais cotados pelo mercado, o de Ilan Goldfajn, ex-diretor de Política Econômica do BC entre 2000 e 2003 e o atual economista do Itaú Unibanco, e Mário Mesquita, atual economista-chefe do banco Brasil Plural e ex-diretor de Política Econômica, que chegou a trabalhar com Meirelles durante sua gestão no BC, são vistos com um perfil mais "hawkish" que a da atual diretoria, com ampla experiência de mercado e que poderiam, na avaliação dos analistas, ajudar a melhorar a credibilidade da política monetária.
Apesar de terem perfis parecidos, a visão de alguns agentes do mercado é que o economista do Itaú Unibanco estaria mais propenso a iniciar o corte de juros neste ano, prevendo uma queda da taxa Selic a partir de julho, que encerraria o ano a 12,25%. Já Mesquita tem sido mais cauteloso nas projeções para a taxa Selic, prevendo estabilidade na reunião de abril, com a possibilidade de queda dependendo do cenário político e econômico.
Para Solange Srour, economista-chefe da Arx Investimentos, a estratégia de política monetária vai depender da capacidade do eventual novo governo avançar na agenda de reformas. "Acho que temos um período de transição e que um eventual novo presidente do BC não deve cortar a taxa de juros antes do anúncio das primeiras medidas de ajuste, devendo preparar a mudança de comunicação primeiramente", diz.
Para ela, as taxas de juros já embutem a possibilidade de troca da equipe econômica e quedas adicionais vão depender do anúncio de reformas econômicas.
De forma geral, mercado e economistas esperam manutenção da Selic em 14,25% ao ano nesta quarta. As atenções, portanto, devem se voltar para o teor do comunicado que acompanhará o anúncio da decisão e o placar de votos.
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