Dólar fecha em alta com investidor embolsando lucros
O dólar fechou em alta frente ao real, com o mercado realizando parte dos lucros no pregão que se segue à votação no Senado que confirmou o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República por até 180 dias, com Michel Temer (PMDB) assumindo o cargo.
O Banco Central voltou a atuar e vendeu o lote integral de 20 mil contratos de swap cambial reverso ofertados no leilão, operação equivalente a uma compra de US$ 1 bilhões no mercado futuro, o que contribuiu para dar suporte para a moeda americana no mercado local.
O dólar comercial fechou em alta de 0,80% a R$ 3,4726, descolando do movimento no exterior. No mercado futuro, o contrato para junho avançava 0,65% para R$ 3,496.
O mercado se ajusta depois dos expressivos movimentos da véspera, quando investidores trabalharam com a certeza do afastamento de Dilma Rousseff.
Como a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado já estava refletido nos preços dos ativos, alguns analistas começam a avaliar que o real pode estar "caro" e que nova apreciação da moeda brasileira só deve ocorrer com surpresas positivas relacionadas a medidas fiscais.
O foco se volta para a composição do ministério de Temer e as primeiras medidas a serem anunciadas. Um dos maiores desafios já no início será assumir um déficit fiscal ainda maior, mais perto de R$ 130 bilhões, do que os R$ 96,6 bilhões oficialmente previstos.
Para Rogério Braga, sócio e gestor da gestora Quantitas, a perspectiva para o câmbio no curto prazo vai depender da postura do BC. "É difícil imaginar o câmbio muito abaixo desse patamar enquanto o BC estiver zerando o estoque de contratos de swap cambial tradicional", afirma. O estoque desses contratos soma hoje US$ 66,534 bilhões.
Já no médio prazo o real pode se beneficiar do aumento de fluxo de recursos para o Brasil, seja para renda fixa seja para as concessões que devem ser retomadas no governo de Michel Temer. "A tendência é o câmbio começar a acompanhar o movimento no exterior, com o real devendo apresentar uma performance melhor que seus pares", diz.
12/05/2016 17:23:54
O Banco Central voltou a atuar e vendeu o lote integral de 20 mil contratos de swap cambial reverso ofertados no leilão, operação equivalente a uma compra de US$ 1 bilhões no mercado futuro, o que contribuiu para dar suporte para a moeda americana no mercado local.
O dólar comercial fechou em alta de 0,80% a R$ 3,4726, descolando do movimento no exterior. No mercado futuro, o contrato para junho avançava 0,65% para R$ 3,496.
O mercado se ajusta depois dos expressivos movimentos da véspera, quando investidores trabalharam com a certeza do afastamento de Dilma Rousseff.
Como a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado já estava refletido nos preços dos ativos, alguns analistas começam a avaliar que o real pode estar "caro" e que nova apreciação da moeda brasileira só deve ocorrer com surpresas positivas relacionadas a medidas fiscais.
O foco se volta para a composição do ministério de Temer e as primeiras medidas a serem anunciadas. Um dos maiores desafios já no início será assumir um déficit fiscal ainda maior, mais perto de R$ 130 bilhões, do que os R$ 96,6 bilhões oficialmente previstos.
Para Rogério Braga, sócio e gestor da gestora Quantitas, a perspectiva para o câmbio no curto prazo vai depender da postura do BC. "É difícil imaginar o câmbio muito abaixo desse patamar enquanto o BC estiver zerando o estoque de contratos de swap cambial tradicional", afirma. O estoque desses contratos soma hoje US$ 66,534 bilhões.
Já no médio prazo o real pode se beneficiar do aumento de fluxo de recursos para o Brasil, seja para renda fixa seja para as concessões que devem ser retomadas no governo de Michel Temer. "A tendência é o câmbio começar a acompanhar o movimento no exterior, com o real devendo apresentar uma performance melhor que seus pares", diz.
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