Confiança dos empresários tem alta recorde em maio, aponta CNI
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cresceu 4,5 pontos em maio na comparação com abril e atingiu 41,3 pontos. Foi a maior alta em pontos desde que a pesquisa começou a ser feita, em janeiro de 2010.
Apesar disso, a entidade afirma que a falta de confiança se mantém --já que o índice continua abaixo dos 50 pontos.
De acordo com as informações da pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (16), o indicador atingiu o maior nível em 16 meses.
Segundo o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, a forte alta do indicador pode ser explicada pelo sinal de que a crise política está sendo resolvida.
"Se o governo de Michel Temer conseguir conduzir politicamente as medidas econômicas necessárias para a solução da crise, o Icei [indicador] manterá a tendência de crescimento", afirma Fonseca, em comunicado distribuído pela entidade.
"Os empresários e a sociedade precisam perceber que há um esforço para fazer o ajuste fiscal, para a retomada do crescimento econômico. A melhora contínua da confiança contribuirá para o crescimento à medida que empresários mais otimistas são mais propensos a investir", diz.
A alta do indicador foi puxada, sobretudo, pela melhora das expectativas dos industriais, cujo indicador cresceu 5,7 pontos em maio ante abril. O índice de expectativa sobre a economia brasileira teve elevação de 8,6 pontos, e o de perspectivas sobre a empresa aumentou 4,1 pontos.
O índice de expectativas sobre a situação da empresa alcançou 50,3 pontos. Para a CNI, isso sinaliza que os empresários não esperam piora dos negócios para os próximos seis meses. Esse indicador estava abaixo dos 50 pontos desde março de 2015.
O indicador cresceu em todas as regiões geográficas, portes e segmentos da indústria (extrativa, transformação e construção) em maio.
Foram ouvidas 3.137 empresas de 2 a 12 de maio. Segundo a CNI, houve crescimento da confiança em empresas de todas as regiões, de todos os portes e dos três segmentos da indústria --extrativa, de transformação e construção.
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