Juros futuros fecham em queda, puxados por cautela com situação fiscal
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F com os investidores realizando parte do lucro após a alta verificada recentemente, de modo especial das taxas com prazos mais longos. O mercado aguarda o anúncio do déficit do Orçamento, que será votado na semana que vem, e espera medidas concretas do governo em relação ao ajuste das contas públicas.
Nesta quinta-feira, o DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,675% no pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,86% para 12,79%. E o DI para janeiro de 2021 caiu de 12,62% para 12,54%.
A preocupação com o rumo da dívida permanece, com o mercado aguardando o anúncio do novo déficit fiscal na semana que vem, cuja expectativa é que venha muito pior que o esperado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, lhe teria informado que o déficit já passa de R$ 160 bilhões.
Também ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a falar em um corte de R$ 30 bilhões do Orçamento deste ano, valor considerado baixo pelo mercado, especialmente diante do aumento do déficit fiscal esperado pelos investidores.
De toda forma, a alta recente dos juros já reflete uma redução das apostas no afrouxamento monetário contratado até dezembro. A probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da Selic no Copom de junho caiu de 40% no dia 12 para 14% hoje. A chance de um corte na mesma magnitude em julho recuou de 78% para 45%.
Nesta quinta-feira, o DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,675% no pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,86% para 12,79%. E o DI para janeiro de 2021 caiu de 12,62% para 12,54%.
A preocupação com o rumo da dívida permanece, com o mercado aguardando o anúncio do novo déficit fiscal na semana que vem, cuja expectativa é que venha muito pior que o esperado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, lhe teria informado que o déficit já passa de R$ 160 bilhões.
Também ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a falar em um corte de R$ 30 bilhões do Orçamento deste ano, valor considerado baixo pelo mercado, especialmente diante do aumento do déficit fiscal esperado pelos investidores.
De toda forma, a alta recente dos juros já reflete uma redução das apostas no afrouxamento monetário contratado até dezembro. A probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da Selic no Copom de junho caiu de 40% no dia 12 para 14% hoje. A chance de um corte na mesma magnitude em julho recuou de 78% para 45%.
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