Dólar fecha em alta em meio a incertezas políticas e crise com Jucá
O dólar comercial fechou em alta frente ao real refletindo o aumento da incerteza no cenário político após o afastamento do ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), com um pouco mais de uma semana no cargo. Jucá pediu licença do ministério após notícia publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo", que trouxe o vazamento de conversas entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, sugerindo a realização de um pacto para deter o avanço das investigações da Operação Lava-Jato.
A reação dos mercados à notícia foi negativa, uma vez que aumenta a incerteza sobre a capacidade do governo em obter apoio político para aprovar as reformas necessárias. O dólar comercial fechou em alta de 1,76% para R$ 3,5789. Já o contrato futuro para junho avançava 1,29% para R$ 3,575.
O temor dos investidores é de que o afastamento de Romero Jucá do Planejamento possa prejudicar as negociações com a base aliada para a aprovação das medidas de ajuste fiscal, entre elas a aprovação da nova meta fiscal, que prevê déficit de R$ 170,5 bilhões para este ano, que foi encaminhada para votação hoje na Câmara.
Além disso, a ação pode abrir um precedente para o afastamento de outros ministros investigados na Operação Lava-Jato.
Um pouco antes do fechamento, o dólar acelerou a alta frente ao real após a nota publicada no blog do jornalista Lauro Jardim, que afirmou que além das conversas com Jucá, Machado também teria gravado conversas privadas com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e também com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Machado negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). "Isso poderia trazer uma divisão na base aliada do governo de Michel Temer e há dúvidas de como seria o comportamento dos partidos aliados como o DEM e o PSDB. Tudo isso é mais incerteza para os mercados", afirma um gestor local.
Como se não bastasse os problemas domésticos, o menor apetite por ativos de risco no exterior contribuiu para o fluxo negativo no mercado local.
Lá fora, o dólar operava em alta frente às principais moedas emergentes, refletindo a queda dos preços das commodities.
A reação dos mercados à notícia foi negativa, uma vez que aumenta a incerteza sobre a capacidade do governo em obter apoio político para aprovar as reformas necessárias. O dólar comercial fechou em alta de 1,76% para R$ 3,5789. Já o contrato futuro para junho avançava 1,29% para R$ 3,575.
O temor dos investidores é de que o afastamento de Romero Jucá do Planejamento possa prejudicar as negociações com a base aliada para a aprovação das medidas de ajuste fiscal, entre elas a aprovação da nova meta fiscal, que prevê déficit de R$ 170,5 bilhões para este ano, que foi encaminhada para votação hoje na Câmara.
Além disso, a ação pode abrir um precedente para o afastamento de outros ministros investigados na Operação Lava-Jato.
Um pouco antes do fechamento, o dólar acelerou a alta frente ao real após a nota publicada no blog do jornalista Lauro Jardim, que afirmou que além das conversas com Jucá, Machado também teria gravado conversas privadas com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e também com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Machado negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). "Isso poderia trazer uma divisão na base aliada do governo de Michel Temer e há dúvidas de como seria o comportamento dos partidos aliados como o DEM e o PSDB. Tudo isso é mais incerteza para os mercados", afirma um gestor local.
Como se não bastasse os problemas domésticos, o menor apetite por ativos de risco no exterior contribuiu para o fluxo negativo no mercado local.
Lá fora, o dólar operava em alta frente às principais moedas emergentes, refletindo a queda dos preços das commodities.
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