Expectativa de inflação dos consumidores tem terceiro recuo seguido
A inflação esperada pelos consumidores brasileiros nos próximos 12 meses continuou a cair em maio, de acordo com pesquisa mensal da Fundação Getulio Vargas (FGV). É o terceiro recuo consecutivo, desta vez de 10,7% para 10,3%. Antes dessa sequência de quedas, o indicador subiu por 13 meses seguidos.
"Os resultados mostram uma clara reversão nas expectativas de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses, confirmando nossas previsões. A mudança de tendência pode ser explicada principalmente pela diminuição do IPCA acumulado em 12 meses e o arrefecimento do efeito sazonal nos preços monitorados e de educação", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Houve desaceleração das expectativas de inflação em todas as classes de renda. A faixa de renda mais baixa continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 10,7%.
Considerando-se a distribuição de respostas, a novidade em maio é que menos da metade dos consumidores pesquisados espera inflação superior a 10% nos próximos 12 meses. Isso ocorre pela primeira vez desde novembro de 2015. O intervalo entre 10% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 28% do total em abril para 26,6% em maio.
A expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses contrasta com a dos economistas, que preveem uma taxa de 6,01% no período, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), também divulgado hoje.
"Os resultados mostram uma clara reversão nas expectativas de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses, confirmando nossas previsões. A mudança de tendência pode ser explicada principalmente pela diminuição do IPCA acumulado em 12 meses e o arrefecimento do efeito sazonal nos preços monitorados e de educação", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Houve desaceleração das expectativas de inflação em todas as classes de renda. A faixa de renda mais baixa continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 10,7%.
Considerando-se a distribuição de respostas, a novidade em maio é que menos da metade dos consumidores pesquisados espera inflação superior a 10% nos próximos 12 meses. Isso ocorre pela primeira vez desde novembro de 2015. O intervalo entre 10% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 28% do total em abril para 26,6% em maio.
A expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses contrasta com a dos economistas, que preveem uma taxa de 6,01% no período, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), também divulgado hoje.
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