Taxa de desemprego sobe para 11,2% no trimestre até abril, nota IBGE
A taxa de desemprego no país aumentou para 11,2% no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior taxa de desocupação desde o início da pesquisa, em janeiro de 2012.
Em igual período de 2015, o desemprego correspondia a 8% da População Economicamente Ativa (PEA) do país. No trimestre terminado em janeiro, o desemprego era de 9,5%.
A taxa ficou um pouco acima da média estimada por consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 11,1%. O intervalo das estimativas ia de 11% a 11,4%.
O desemprego cresceu porque mais pessoas entraram no mercado de trabalho e não encontraram uma ocupação e também porque o número de demissões aumentou. A população desempregada aumentou 42,1% no trimestre até abril em relação ao mesmo período do ano passado, o equivalente a 3,4 milhões de pessoas. Na comparação com o trimestre até janeiro, a população desempregada cresceu em 18,6%, um acréscimo de 1,792 milhão de pessoas.
Com isso, o contingente de pessoas sem trabalho no país chegou a 11,411 milhões nos três meses até abril, ante 8 milhões no mesmo período de 2015. É o maior contingente de desempregados desde o início da pesquisa.
No caso da população ocupada, de 90,633 milhões de pessoas, houve redução de 1,7% no confronto com mesmo período em 2015, quando esse contingente era de 92,2 milhões. No trimestre encerrado em janeiro, o total de ocupados equivalia a 91,601 milhões.
O nível da ocupação foi estimado em 54,6% no trimestre de fevereiro a abril de 2016, redução de 0,9 ponto percentual frente ao trimestre até janeiro. Em relação a igual trimestre de 2015, este indicador caiu 1,6 ponto. É o menor nível de ocupação da pesquisa.
A população na força de trabalho, também conhecida por economicamente ativa, aumentou 1,8%, ou 1,837 milhão de pessoas, na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse contingente de pessoas aumentou 0,8%, ou 824 mil pessoas, ante o trimestre anterior, até janeiro.
A população fora da força de trabalho (inativa) aumentou em 236 mil pessoas (0,4%), para 63,863 milhões de pessoas no trimestre até abril, ante o mesmo período em 2015. No confronto com o trimestre até janeiro, o número de inativos ficou praticamente estável, ao diminuir em 19 mil pessoas.
Renda
Quanto à renda, o valor médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos, de R$ 1.962, caiu 3,3% ante o mesmo período do ano passado, quando era de R$ 2.030, e recuou 0,7% ante o trimestre até janeiro deste ano, quando era de R$ 1.977.
A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 173,3 bilhões, queda de 4,3% ante um ano antes e recuo de 1,5% perante o trimestre até janeiro.
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Em igual período de 2015, o desemprego correspondia a 8% da População Economicamente Ativa (PEA) do país. No trimestre terminado em janeiro, o desemprego era de 9,5%.
A taxa ficou um pouco acima da média estimada por consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 11,1%. O intervalo das estimativas ia de 11% a 11,4%.
O desemprego cresceu porque mais pessoas entraram no mercado de trabalho e não encontraram uma ocupação e também porque o número de demissões aumentou. A população desempregada aumentou 42,1% no trimestre até abril em relação ao mesmo período do ano passado, o equivalente a 3,4 milhões de pessoas. Na comparação com o trimestre até janeiro, a população desempregada cresceu em 18,6%, um acréscimo de 1,792 milhão de pessoas.
Com isso, o contingente de pessoas sem trabalho no país chegou a 11,411 milhões nos três meses até abril, ante 8 milhões no mesmo período de 2015. É o maior contingente de desempregados desde o início da pesquisa.
No caso da população ocupada, de 90,633 milhões de pessoas, houve redução de 1,7% no confronto com mesmo período em 2015, quando esse contingente era de 92,2 milhões. No trimestre encerrado em janeiro, o total de ocupados equivalia a 91,601 milhões.
O nível da ocupação foi estimado em 54,6% no trimestre de fevereiro a abril de 2016, redução de 0,9 ponto percentual frente ao trimestre até janeiro. Em relação a igual trimestre de 2015, este indicador caiu 1,6 ponto. É o menor nível de ocupação da pesquisa.
A população na força de trabalho, também conhecida por economicamente ativa, aumentou 1,8%, ou 1,837 milhão de pessoas, na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse contingente de pessoas aumentou 0,8%, ou 824 mil pessoas, ante o trimestre anterior, até janeiro.
A população fora da força de trabalho (inativa) aumentou em 236 mil pessoas (0,4%), para 63,863 milhões de pessoas no trimestre até abril, ante o mesmo período em 2015. No confronto com o trimestre até janeiro, o número de inativos ficou praticamente estável, ao diminuir em 19 mil pessoas.
Renda
Quanto à renda, o valor médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos, de R$ 1.962, caiu 3,3% ante o mesmo período do ano passado, quando era de R$ 2.030, e recuou 0,7% ante o trimestre até janeiro deste ano, quando era de R$ 1.977.
A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 173,3 bilhões, queda de 4,3% ante um ano antes e recuo de 1,5% perante o trimestre até janeiro.
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