Juros futuros caem com expectativa de aprovação de medidas do governo
Os juros futuros fecharam em queda na BM&F com o mercado reagindo positivamente à aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que recria a Desvinculação da Receitas da União (DRU) na comissão especial da Câmara dos Deputados.
A aprovação na comissão é vista como o primeiro sinal positivo para o mercado de que o governo está conseguindo avançar na votação das medidas do pacote fiscal anunciadas na semana passada pelo ministro da Fazenda , Henrique Meirelles. Com isso, aumenta á expectativa de que as demais medidas sejam aprovadas
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,645% para 13,615% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,82% para 12,73%. E o DI para janeiro de 2021 passou de 12,85% para 12,78%.
"A votação na comissão foi uma sinalização importante, assim como foi positiva a modificação em que estende a DRU até 2023, o que mostra que o governo está com domínio bom do trâmite", afirma economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour.
O governo pretende levar a PEC para votação em primeiro turno no plenário da casa ainda nesta quarta-feira. Para isso, terá de aprovar o requerimento de retirada do interstício, que impõe um prazo de duas sessões entre a aprovação na comissão e a votação em plenário.
A aprovação das medidas fiscais, lembra Solange, será um fator importante para abrir espaço para o Banco Central começar a cortar a taxa básica de juros.
Apesar da queda menor que a esperada do PIB no primeiro trimestre, que recuou 0,3% ante o último trimestre de 2015, o consumo das famílias continua fraco, apresentando queda de 1,7% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2015, o que reduz a pressão sobre a inflação. "Esse dado do PIB muda pouco a projeção para a atividade neste ano, que deve mostrar uma queda de 3,5%. O que é importante para a inflação é que o consumo das famílias continua caindo fortemente e não há expectativa de que isso seja revertido rapidamente", diz Solange.
Segundo a economista-chefe da ARX Investimentos, apesar do cenário de desaceleração da inflação corrente, as expectativas ainda estão altas e é necessário uma queda maior do índice para o BC começar a cortar a taxa básica de juros. "A aprovação de reformas pode ajudar na valorização do câmbio e na queda da inflação", avalia.
A aprovação na comissão é vista como o primeiro sinal positivo para o mercado de que o governo está conseguindo avançar na votação das medidas do pacote fiscal anunciadas na semana passada pelo ministro da Fazenda , Henrique Meirelles. Com isso, aumenta á expectativa de que as demais medidas sejam aprovadas
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,645% para 13,615% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,82% para 12,73%. E o DI para janeiro de 2021 passou de 12,85% para 12,78%.
"A votação na comissão foi uma sinalização importante, assim como foi positiva a modificação em que estende a DRU até 2023, o que mostra que o governo está com domínio bom do trâmite", afirma economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour.
O governo pretende levar a PEC para votação em primeiro turno no plenário da casa ainda nesta quarta-feira. Para isso, terá de aprovar o requerimento de retirada do interstício, que impõe um prazo de duas sessões entre a aprovação na comissão e a votação em plenário.
A aprovação das medidas fiscais, lembra Solange, será um fator importante para abrir espaço para o Banco Central começar a cortar a taxa básica de juros.
Apesar da queda menor que a esperada do PIB no primeiro trimestre, que recuou 0,3% ante o último trimestre de 2015, o consumo das famílias continua fraco, apresentando queda de 1,7% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2015, o que reduz a pressão sobre a inflação. "Esse dado do PIB muda pouco a projeção para a atividade neste ano, que deve mostrar uma queda de 3,5%. O que é importante para a inflação é que o consumo das famílias continua caindo fortemente e não há expectativa de que isso seja revertido rapidamente", diz Solange.
Segundo a economista-chefe da ARX Investimentos, apesar do cenário de desaceleração da inflação corrente, as expectativas ainda estão altas e é necessário uma queda maior do índice para o BC começar a cortar a taxa básica de juros. "A aprovação de reformas pode ajudar na valorização do câmbio e na queda da inflação", avalia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.