Juros futuros sobem, puxados por cenário político e discurso de Ilan
Os juros futuros fecharam em alta na BM&F, refletindo a preocupação com o cenário político e as declarações do presidente indicado para o Banco Central, Ilan Goldfajn, em sabatina no Senado, que ajudaram a reduziu as apostas em um corte antecipado da taxa básica de juros.
No cenário político, o mercado reagiu negativamente à notícia de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR). A preocupação dos investidores é que com um eventual afastamento de Renan Calheiros do Senado, quem assumiria a presidência do Congresso seria o senador Jorge Viana (PT-AC), o que poderia atrapalhar a aprovação da medidas fiscais e até mesmo a votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Nesse cenário, o DI para janeiro de 2017 subiu de 13,56% para 13,60% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,31% para 12,37%. As taxas dos contratos de juros de longo prazo chegaram a negociar a 12,50% na máxima para o vencimento de janeiro de 2021.
Em sabatina na qual foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado, Ilan se comprometeu a cumprir "plenamente" a meta de inflação, mirando o ponto central, com os limites de tolerância para a meta de inflação acomodando choques inesperados.
Ilan ainda citou que vê a convergência da inflação para meta em um futuro não distante, mas a eficiência da política monetária será tão maior quanto também maior for a capacidade da recuperação fiscal. "O discurso de Ilan veio em linha com o esperado. Acho que ele foi mais conservador até porque não poderia ser diferente, pois precisa recuperar a credibilidade da política monetária", afirma Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.
Para Petrassi, um corte da taxa Selic vai depender dos dados de inflação. O mercado aguarda a divulgação do IPCA de maio para esta quarta-feira.
No cenário político, o mercado reagiu negativamente à notícia de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR). A preocupação dos investidores é que com um eventual afastamento de Renan Calheiros do Senado, quem assumiria a presidência do Congresso seria o senador Jorge Viana (PT-AC), o que poderia atrapalhar a aprovação da medidas fiscais e até mesmo a votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Nesse cenário, o DI para janeiro de 2017 subiu de 13,56% para 13,60% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,31% para 12,37%. As taxas dos contratos de juros de longo prazo chegaram a negociar a 12,50% na máxima para o vencimento de janeiro de 2021.
Em sabatina na qual foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado, Ilan se comprometeu a cumprir "plenamente" a meta de inflação, mirando o ponto central, com os limites de tolerância para a meta de inflação acomodando choques inesperados.
Ilan ainda citou que vê a convergência da inflação para meta em um futuro não distante, mas a eficiência da política monetária será tão maior quanto também maior for a capacidade da recuperação fiscal. "O discurso de Ilan veio em linha com o esperado. Acho que ele foi mais conservador até porque não poderia ser diferente, pois precisa recuperar a credibilidade da política monetária", afirma Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.
Para Petrassi, um corte da taxa Selic vai depender dos dados de inflação. O mercado aguarda a divulgação do IPCA de maio para esta quarta-feira.
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