Dólar fecha em alta em meio a temor de uma saída do Reino Unido da UE
O dólar fechou em alta frente ao real pelo segundo pregão consecutivo, acompanhando o movimento de aversão a risco no exterior.
O temor de uma saída do Reino Unido da União Europeia, cujo referendo está marcado para 23 de junho, provocou um movimento de fuga de ativos de risco, levando a uma forte valorização do dólar frente às moedas emergentes.
Pesquisa publicada pelo jornal britânico The Independent apontou que 55% dos britânicos são a favor da saída do Reino Unido da UE, quatro pontos acima da última pesquisa de abril.
No mercado local, o dólar comercial subiu 0,81%, encerrando a R$ 3,4289. Já o contrato futuro para julho avançava 0,63% para R$ 3,445.
Apesar da forte alta do dólar lá fora, o real apresentava uma performance melhor que seus pares emergentes, uma vez que havia liderado os ganhos frente ao dólar, com a moeda americana acumulando queda de 2,58% na semana. No mês, o dólar cai 5,13% e acumula desvalorização de 13,33% no ano.
Lá fora, o dólar subia 3,02% em relação ao rand sul-africano, 1,40% diante da lira turca e 2,05% diante do peso mexicano.
Segundo o estrategista da corretora Icap, Juliano Ferreira, uma saída do Reino Unido da UE poderia provocar um movimento de fuga de ativos de risco. E mesmo que o Federal Reserve adie a alta da taxa de juros nos Estados Unidos, os investidores tenderiam a migrar os recursos para ativos considerados mais seguros como os Treasuries ou o iene e não para mercados emergentes. "O impacto para os mercados emergentes seria indireto em função do movimento de fuga de risco", diz.
Investidores aguardam a reunião do Comitê Federal de mercado Aberto (Fomc) na semana que vem, que poderá trazer novas sinalização sobre a política monetária nos Estados Unidos.
No mercado local, investidores aguardam novas sinalizações sobre a política cambial do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que tomou posse ontem.
O BC não atua no mercado de câmbio desde 18 de maio.
O temor de uma saída do Reino Unido da União Europeia, cujo referendo está marcado para 23 de junho, provocou um movimento de fuga de ativos de risco, levando a uma forte valorização do dólar frente às moedas emergentes.
Pesquisa publicada pelo jornal britânico The Independent apontou que 55% dos britânicos são a favor da saída do Reino Unido da UE, quatro pontos acima da última pesquisa de abril.
No mercado local, o dólar comercial subiu 0,81%, encerrando a R$ 3,4289. Já o contrato futuro para julho avançava 0,63% para R$ 3,445.
Apesar da forte alta do dólar lá fora, o real apresentava uma performance melhor que seus pares emergentes, uma vez que havia liderado os ganhos frente ao dólar, com a moeda americana acumulando queda de 2,58% na semana. No mês, o dólar cai 5,13% e acumula desvalorização de 13,33% no ano.
Lá fora, o dólar subia 3,02% em relação ao rand sul-africano, 1,40% diante da lira turca e 2,05% diante do peso mexicano.
Segundo o estrategista da corretora Icap, Juliano Ferreira, uma saída do Reino Unido da UE poderia provocar um movimento de fuga de ativos de risco. E mesmo que o Federal Reserve adie a alta da taxa de juros nos Estados Unidos, os investidores tenderiam a migrar os recursos para ativos considerados mais seguros como os Treasuries ou o iene e não para mercados emergentes. "O impacto para os mercados emergentes seria indireto em função do movimento de fuga de risco", diz.
Investidores aguardam a reunião do Comitê Federal de mercado Aberto (Fomc) na semana que vem, que poderá trazer novas sinalização sobre a política monetária nos Estados Unidos.
No mercado local, investidores aguardam novas sinalizações sobre a política cambial do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que tomou posse ontem.
O BC não atua no mercado de câmbio desde 18 de maio.
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