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Petrobras diz que política de preços é atribuição da diretoria

10/06/2016 14h16

A Petrobras reafirmou nesta sexta-feira (10) que a política de preços dos combustíveis da companhia é "atribuição da diretoria executiva" e que a empresa busca praticar preços competitivos, tendo como referência o mercado internacional.

As informações fazem parte de apresentação feita a analistas na manhã de hoje.

"A gestão da política de preços na Petrobras é atribuição da diretoria executiva, conforme estabelecido no estatuto social [da empresa]", informou a estatal, no material, entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A companhia acrescentou ainda que "avalia permanentemente a competitividade de suas práticas e condições comerciais".

No seu Formulário de Referência de 2015, divulgado ao mercado no fim do mês passado, a companhia havia admitido que "teve, e pode continuar a ter" períodos em que os preços dos derivados vendidos no Brasil não estavam em paridade com os valores internacionais. Segundo a estatal, tal discrepância pode ocorrer baseada "em decisões do controlador" da companhia.

Produção

Na apresentação feita hoje a analistas, a Petrobras destacou ainda que 44 novos poços serão conectados às plataformas petrolíferas em 2016. A empresa reafirmou a meta de produção de petróleo neste ano, de 2,145 milhões de barris diários e ressaltou que a FPSO Cidade de Saquarema iniciará a produção no início do terceiro trimestre, no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.

Com relação ao plano de desinvestimentos, a estatal pontuou que estão em andamento processos competitivos para a parceria na BR Distribuidora e para as venda de terminais de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) e térmicas associadas e campos petrolíferos terrestres. A empresa acrescentou ainda que está em andamento "processo competitivo para alienações de outros ativos".

Sobre a estratégia de redução de custos, a companhia informou que há estimativa de adesão de 12 mil empregados no novo programa de desligamento voluntário. A estatal destacou também que está em fase de planejamento a segunda etapa de renegociação de contratos de sondas, embarcações e aeronaves.

Pouco antes do meio-dia, as ações PN da Petrobras caíam 2,83%, para R$ 8,92, enquanto as ONs tinham baixa de 3,49%, a R$ 11,34.

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