Vendas no varejo sobem 0,5% em abril, mas recuam 6,9% no ano
(Atualizado às 9h55) O volume de vendas no varejo cresceu 0,5% em abril, em relação ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, mostra pequisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do resultado positivo, o setor ainda acumula forte baixa no ano, de 6,9%, e também em 12 meses, de 6,1%.
O resultado de abril ante março ficou em linha com a estimativa de 19 economistas e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, que apontava alta de 0,5%, em média. O intervalo das projeções ia de queda de 0,4% a alta de 1,4%. Em março, as vendas do varejo caíram 0,9% ante fevereiro, com ajuste sazonal.
Na comparação com abril de 2015, o varejo registrou baixa de 6,7%, 13ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e também o maior recuo para o mês neste tipo de confronto desde o início da série histórica da pesquisa, em 2001. Houve um perfil disseminado de resultados negativos, afetando as oito atividades pesquisadas, em especial hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,4%).
O resultado positivo de abril foi puxado pela recuperação parcial nas vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (queda de 1,4% em março para alta de 1% em abril). Sozinho, esse grupo representa metade de todas as vendas no comércio. Além dele, mais dois grupos tiveram o mesmo comportamento - outros artigos de uso pessoal e doméstico (de queda de 1,9% para alta de 2,8%) e tecidos, vestuário e calçados (de recuo de 4,7% para avanço de 3,7%).
O IBGE também informou que a receita nominal do varejo aumentou 1,2% entre março e abril e teve elevação de 5,2% perante o quarto mês de 2015. No acumulado do ano, a receita subiu 4,8% e, em 12 meses, aumentou 3,2%.
Varejo ampliado
No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas caiu 1,4% na passagem de março para abril, o pior resultado desde 2010, quando recuou 8,2%.
As vendas do ampliado ficaram bem abaixo da média esperada pelo mercado, de queda de 0,4%. O intervalo das estimativas ia de alta de 1,5% a baixa de 2,5%.
O desempenho foi prejudicado pela queda nas vendas de veículos (-6,6%) e materiais de construção (-4%).
No confronto com abril de 2015, o volume de vendas do varejo ampliado diminuiu 9,1%, pior resultado desde o início da série dessa atividade, em 2005. No ano, a queda ficou em 9,3% e, em 12 meses, o recuo correspondeu a 9,7%.
A receita nominal do varejo ampliado cedeu 0,4% ante março e em relação a abril de 2015. No ano, encolheu 0,6% e, em 12 meses, declinou 2%A receita do varejo ampliado caiu 0,6% no acumulado de 2016 e recuou 2%.
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O resultado de abril ante março ficou em linha com a estimativa de 19 economistas e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, que apontava alta de 0,5%, em média. O intervalo das projeções ia de queda de 0,4% a alta de 1,4%. Em março, as vendas do varejo caíram 0,9% ante fevereiro, com ajuste sazonal.
Na comparação com abril de 2015, o varejo registrou baixa de 6,7%, 13ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e também o maior recuo para o mês neste tipo de confronto desde o início da série histórica da pesquisa, em 2001. Houve um perfil disseminado de resultados negativos, afetando as oito atividades pesquisadas, em especial hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,4%).
O resultado positivo de abril foi puxado pela recuperação parcial nas vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (queda de 1,4% em março para alta de 1% em abril). Sozinho, esse grupo representa metade de todas as vendas no comércio. Além dele, mais dois grupos tiveram o mesmo comportamento - outros artigos de uso pessoal e doméstico (de queda de 1,9% para alta de 2,8%) e tecidos, vestuário e calçados (de recuo de 4,7% para avanço de 3,7%).
O IBGE também informou que a receita nominal do varejo aumentou 1,2% entre março e abril e teve elevação de 5,2% perante o quarto mês de 2015. No acumulado do ano, a receita subiu 4,8% e, em 12 meses, aumentou 3,2%.
Varejo ampliado
No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas caiu 1,4% na passagem de março para abril, o pior resultado desde 2010, quando recuou 8,2%.
As vendas do ampliado ficaram bem abaixo da média esperada pelo mercado, de queda de 0,4%. O intervalo das estimativas ia de alta de 1,5% a baixa de 2,5%.
O desempenho foi prejudicado pela queda nas vendas de veículos (-6,6%) e materiais de construção (-4%).
No confronto com abril de 2015, o volume de vendas do varejo ampliado diminuiu 9,1%, pior resultado desde o início da série dessa atividade, em 2005. No ano, a queda ficou em 9,3% e, em 12 meses, o recuo correspondeu a 9,7%.
A receita nominal do varejo ampliado cedeu 0,4% ante março e em relação a abril de 2015. No ano, encolheu 0,6% e, em 12 meses, declinou 2%A receita do varejo ampliado caiu 0,6% no acumulado de 2016 e recuou 2%.
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