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Produção industrial fica estável em maio, ante abril

01/07/2016 09h25

A produção da indústria nacional ficou estável em maio, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais, informa a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, a produção aumentou 0,2% sobre março, dado revisado de uma alta inicialmente prevista em 0,1%.

O resultado de maio veio ligeiramente abaixo da média estimada por 23 analistas consultados pelo Valor Data, de alta de 0,1%. O intervalo das estimativas variou de queda de 0,5% a alta de 1,1%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em maio de 2016, interrompendo a trajetória de queda iniciada em outubro de 2014.

Em maio ante abril, houve aumento de produção em 12 dos 24 segmentos pesquisados pelo IBGE. As maiores altas ocorreram em outros equipamentos de transporte (9,5%), veículos (4,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos (4,3%), perfumaria (3,6%) e metalurgia (3,4%). Já as principais quedas ficaram com fumo (-12,7%), coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%), produtos alimentícios (-7%) e máquinas e aparelhos e materiais elétricos (-3,7%).

Na comparação com maio de 2015, a produção industrial brasileira caiu 7,8%, a 27ª taxa negativa consecutiva nesse confronto. O resultado ficou em linha com as estimativas do mercado.

No ano, a produção industrial cai 9,8% e, em 12 meses, recua 9,5%. Nos 12 meses encerrados em abril, a queda foi de 9,6%. É a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3).

Categorias econômicas

Na comparação de maio com abril, a produção de bens de capital aumentou 1,5%, feitos os ajustes sazonais. Já a produção de bens intermediários caiu 0,7%, enquanto a de bens duráveis teve alta de 5,6%. A fabricação de bens semi e não duráveis recuou 1,4%.

Ante maio do ano passado, a produção de bens de capital diminuiu 11,4%. Já a produção de bens intermediários caiu 8,1%, enquanto a de bens duráveis teve queda de 17,4%. A fabricação de bens semi e não duráveis recuou 2,1%.

Em 12 meses, a produção de bens de capital recua 26,9%. Já a produção de bens intermediários caiu 7,6%, enquanto a de bens duráveis teve queda de 22,4%. A fabricação de bens semi e não duráveis recuou 4,9%.