Desemprego é causa de inadimplência para 42% dos endividados
Pesquisa sobre o perfil do inadimplente realizada pela Boa Vista SCPC indica que aumentou a fatia daqueles que citam o desemprego como causa da falta de pagamento das contas. Por outro lado, o levantamento também mostra um consumidor mais cauteloso com suas finanças.
Dos inadimplentes, 42% afirmaram que não conseguiram pagar suas contas em dia em função do desemprego, ante 31% no segundo trimestre de 2015. O desemprego afeta mais as famílias que ganham até dez salários mínimos: citado por 46% dos entrevistados que recebem até três salários mínimos e 37% que ganham de três a dez salários. O segundo motivo foi o descontrole financeiro, com 24% das menções.
Ainda de acordo com a pesquisa, subiu de 20% para 33% o percentual de consumidores que afirmam ter uma situação financeira pior neste trimestre em comparação ao de 2015. Para 44% deles a situação está igual e para 23%, melhor.
Aumentou para 42% a fatia daqueles que citam o carnê ou boleto como o meio de pagamento que causou a restrição no segundo trimestre deste ano. No mesmo período em 2015, esse meio foi citado por 29%. O empréstimo pessoal passou de 13% para 10% e, o cheque, de 14% para 8%.
Gastos
Gastos diversos, como as de educação e saúde, seguidos das compras de itens de vestuário e calçados, são os principais causadores da inadimplência, ambos com 19% das menções dos entrevistados. Os gastos com contas de concessionárias (água, luz e gás) aparecem em terceiro lugar, com 17% das citações. A aquisição de móveis e eletrônicos - itens de menor necessidade - caiu de 22% para 15% na lista de contas que causaram a inadimplência.
A maior parte das contas que causaram a restrição (34%) é de até R$ 500, seguidas das entre R$ 500 e R$ 1.000 (18%).
Controle
Os números ruins da inadimplência mostrados pela pesquisa são contrabalançados por outros que indicam um melhor controle por parte do consumidor. Para 31% deles, as dívidas atuais diminuíram em relação ao ano passado. Em junho de 2015, essa parcela era menor, de 27%. Neste ano, para 38% continuaram iguais e para 31% aumentaram. Dos inadimplentes, 93% dizem ter condições de pagar as contas que causaram a inadimplência, ante 82% no mesmo período do ano passado.
E, ainda, 84% não querem fazer compras nos próximos meses, percentual que era de 79% no ano passado. Assim que quitarem as dívidas, 37% querem comprar carro. A compra da casa própria aparece em segundo lugar, com 21% das menções.
A pesquisa foi realizada com 1.014 pessoas entre os dias 23 de maio e 3 de junho.
Dos inadimplentes, 42% afirmaram que não conseguiram pagar suas contas em dia em função do desemprego, ante 31% no segundo trimestre de 2015. O desemprego afeta mais as famílias que ganham até dez salários mínimos: citado por 46% dos entrevistados que recebem até três salários mínimos e 37% que ganham de três a dez salários. O segundo motivo foi o descontrole financeiro, com 24% das menções.
Ainda de acordo com a pesquisa, subiu de 20% para 33% o percentual de consumidores que afirmam ter uma situação financeira pior neste trimestre em comparação ao de 2015. Para 44% deles a situação está igual e para 23%, melhor.
Aumentou para 42% a fatia daqueles que citam o carnê ou boleto como o meio de pagamento que causou a restrição no segundo trimestre deste ano. No mesmo período em 2015, esse meio foi citado por 29%. O empréstimo pessoal passou de 13% para 10% e, o cheque, de 14% para 8%.
Gastos
Gastos diversos, como as de educação e saúde, seguidos das compras de itens de vestuário e calçados, são os principais causadores da inadimplência, ambos com 19% das menções dos entrevistados. Os gastos com contas de concessionárias (água, luz e gás) aparecem em terceiro lugar, com 17% das citações. A aquisição de móveis e eletrônicos - itens de menor necessidade - caiu de 22% para 15% na lista de contas que causaram a inadimplência.
A maior parte das contas que causaram a restrição (34%) é de até R$ 500, seguidas das entre R$ 500 e R$ 1.000 (18%).
Controle
Os números ruins da inadimplência mostrados pela pesquisa são contrabalançados por outros que indicam um melhor controle por parte do consumidor. Para 31% deles, as dívidas atuais diminuíram em relação ao ano passado. Em junho de 2015, essa parcela era menor, de 27%. Neste ano, para 38% continuaram iguais e para 31% aumentaram. Dos inadimplentes, 93% dizem ter condições de pagar as contas que causaram a inadimplência, ante 82% no mesmo período do ano passado.
E, ainda, 84% não querem fazer compras nos próximos meses, percentual que era de 79% no ano passado. Assim que quitarem as dívidas, 37% querem comprar carro. A compra da casa própria aparece em segundo lugar, com 21% das menções.
A pesquisa foi realizada com 1.014 pessoas entre os dias 23 de maio e 3 de junho.
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