Juros futuros de curto prazo fecham quase estáveis nesta segunda-feira
As taxas dos contratos futuros de juros de longo prazo fecharam em alta na BM&F, refletindo o cenário de aversão a risco no exterior. Já os juros de curto prazo encerram perto da estabilidade, com os investidores aguardando a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça-feira.
O DI para janeiro de 2017 fechou perto da estabilidade a 13,94% no encerramento do pregão regular ante 13,945% do ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 12,07% para 12,09%.
O mercado aguarda a ata do Copom amanhã que poderá trazer mais detalhes sobre os planos do Banco Central para a política monetária. Para o diretor de gestão de recursos da Ativa Wealth Management, Arnaldo Curvello, a ata pode trazer mais detalhes sobre a avaliação do BC do cenário fiscal. "O BC pode colocar que, enquanto não houver medidas para estabilizar a parte fiscal, ele não consegue cortar a taxa básica de juros", diz. Curvello destaca, no entanto, que o mercado não espera um avanço da agenda de ajuste fiscal antes da conclusão do impeachment.
Matéria publicada pelo jornal Valor nesta segunda-feira mostra que a decisão do governo de não realizar o contingenciamento das despesas orçamentárias levou ao abandono do déficit primário previsto para 2016, de R$ 163,9 bilhões, para o setor público consolidado. O risco agora é que o déficit ultrapasse os R$ 180 bilhões.
Em evento no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou o valor de R$ 170,5 bilhões como meta de primário para o governo central.
Apesar de maior cautela com o cenário fiscal, as expectativas de inflação seguem recuando. Pesquisa Focus divulgada hoje mostrou que a mediana das projeções para o IPCA caiu de 7,26% para 7,21% para o fim de 2016 e de 5,30% para 5,29% para o fim de 2017. Já a mediana das estimativas para a taxa Selic ficou estável em 13,25% para o fim deste ano e em 11% para o fim de 2017.
O DI para janeiro de 2017 fechou perto da estabilidade a 13,94% no encerramento do pregão regular ante 13,945% do ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 12,07% para 12,09%.
O mercado aguarda a ata do Copom amanhã que poderá trazer mais detalhes sobre os planos do Banco Central para a política monetária. Para o diretor de gestão de recursos da Ativa Wealth Management, Arnaldo Curvello, a ata pode trazer mais detalhes sobre a avaliação do BC do cenário fiscal. "O BC pode colocar que, enquanto não houver medidas para estabilizar a parte fiscal, ele não consegue cortar a taxa básica de juros", diz. Curvello destaca, no entanto, que o mercado não espera um avanço da agenda de ajuste fiscal antes da conclusão do impeachment.
Matéria publicada pelo jornal Valor nesta segunda-feira mostra que a decisão do governo de não realizar o contingenciamento das despesas orçamentárias levou ao abandono do déficit primário previsto para 2016, de R$ 163,9 bilhões, para o setor público consolidado. O risco agora é que o déficit ultrapasse os R$ 180 bilhões.
Em evento no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou o valor de R$ 170,5 bilhões como meta de primário para o governo central.
Apesar de maior cautela com o cenário fiscal, as expectativas de inflação seguem recuando. Pesquisa Focus divulgada hoje mostrou que a mediana das projeções para o IPCA caiu de 7,26% para 7,21% para o fim de 2016 e de 5,30% para 5,29% para o fim de 2017. Já a mediana das estimativas para a taxa Selic ficou estável em 13,25% para o fim deste ano e em 11% para o fim de 2017.
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