Dólar traz alívio e juros futuros terminam semana em baixa
Os juros futuros terminaram a sexta-feira em queda, acompanhando o ajuste do dólar em resposta à redução da oferta de swaps cambiais reversos. Com essa correção, as taxas terminam a semana abaixo do nível observado na sexta-feira passada. Mas o volume de negócios continuou reduzindo, demonstrando ainda pouca disposição dos agentes em ampliarem exposição. "O mercado já andou demais e agora é natural que o ritmo de negócios diminua", diz um operador.
Na próxima semana, esse clima de compasso de espera deve ficar ainda mais evidente. O mercado espera pela concretização do impeachment, cujo julgamento começará no dia 25 e deve ser concluído no dia 31 de agosto, mesmo dia da reunião do Copom. Embora o impeachment esteja praticamente "no preço", agentes não descartam uma melhora adicional nos preços, uma vez que há investidores, sobretudo estrangeiros, aguardando a definição do quadro político para reforçar as apostas.
A proximidade do Copom também promete mexer com o mercado. Agentes discutem se o próximo encontro de política monetária já poderá dar sinais mais efetivos sobre o plano de voo do Banco Central. Hoje, o mercado vê grande chance de o ciclo de alívio monetário começar em outubro, mas parte dos analistas ainda espera uma redução da taxa apenas em novembro.
O IPCA-15 de agosto, que o IBGE divulga na quarta-feira que vem, também pode influenciar as expectativas. O resultado do IPCA de julho, que subiu 0,54%, acima da média das projeções colhidas pelo Valor (0,46%), interrompeu movimento de melhora de expectativas que vinha se desenhando. O número que virá esta semana, portanto, será relevante para os ajustes no cenário de inflação e de política monetária.
No fechamento do pregão regular, DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,88%, ante 11,98% no ajuste de ontem; DI janeiro/2019 era negociado a 12,12%, ante 12,18%; e DI janeiro/2018 operava a 12,68%, de 12,74.
Na próxima semana, esse clima de compasso de espera deve ficar ainda mais evidente. O mercado espera pela concretização do impeachment, cujo julgamento começará no dia 25 e deve ser concluído no dia 31 de agosto, mesmo dia da reunião do Copom. Embora o impeachment esteja praticamente "no preço", agentes não descartam uma melhora adicional nos preços, uma vez que há investidores, sobretudo estrangeiros, aguardando a definição do quadro político para reforçar as apostas.
A proximidade do Copom também promete mexer com o mercado. Agentes discutem se o próximo encontro de política monetária já poderá dar sinais mais efetivos sobre o plano de voo do Banco Central. Hoje, o mercado vê grande chance de o ciclo de alívio monetário começar em outubro, mas parte dos analistas ainda espera uma redução da taxa apenas em novembro.
O IPCA-15 de agosto, que o IBGE divulga na quarta-feira que vem, também pode influenciar as expectativas. O resultado do IPCA de julho, que subiu 0,54%, acima da média das projeções colhidas pelo Valor (0,46%), interrompeu movimento de melhora de expectativas que vinha se desenhando. O número que virá esta semana, portanto, será relevante para os ajustes no cenário de inflação e de política monetária.
No fechamento do pregão regular, DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,88%, ante 11,98% no ajuste de ontem; DI janeiro/2019 era negociado a 12,12%, ante 12,18%; e DI janeiro/2018 operava a 12,68%, de 12,74.
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