Dólar tem leve baixa com investidor seletivo nos mercados emergentes
O dólar terminou em baixa ante o real nesta quarta-feira, depois de mais cedo flertar com máximas em três semanas. O movimento aqui ocorreu em um dia em que moedas latino-americanas de forma geral performaram melhor que seus pares, beneficiadas pela combinação de juro alto e perspectivas políticas e econômicas positivas, em contraste com outros mercados emergentes.
No fechamento, o dólar comercial caiu 0,32%, a R$ 3,2224. Na máxima, foi a R$ 3,2492 e, na mínima, a R$ 3,2189. A cotação tem uma resistência importante em torno de R$ 3,2770.
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para setembro tinha baixa de 0,25%, a R$ 3,2340.
Os movimentos de forma geral seguiram estreitos. O mercado aguarda uma série de eventos nesta e na próxima semana antes de rever apostas para o câmbio.
Aqui, o início do julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff - que começa amanhã e vai até a quarta-feira que vem - concentra as atenções. A expectativa é que o impeachment seja confirmado e Michel Temer assuma de forma definitiva o comando do país.
A partir daí, o foco se volta para a possibilidade de fluxos ao país para investimento em carteira. Há dúvidas, porém, sobre o montante de capital que pode vir ao mercado brasileiro, uma vez que o estrangeiro deve esperar ainda sinais mais concretos de evolução do ajuste fiscal.
"Mas acho que o fluxo que deve vir em um primeiro momento vai levar o dólar para perto de R$ 3, mesmo que depois esse nível não se sustente", diz o diretor de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira.
Lá fora, a preocupação maior é com a política monetária americana. Após declarações recentes de autoridades do Federal Reserve (Fed, BC americano), tidas como "hawkish", o mercado ampliou a ansiedade sobre o discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, previsto para a próxima sexta-feira.
No exterior, o peso mexicano subia 0,5%, enquanto o peso chileno avançava 0,4%. Por outro lado, o rand sul-africano caía 1,1% ante o dólar, e a lira turca perdia 0,1%. Os dois países têm sido afetados por instabilidade política.
No fechamento, o dólar comercial caiu 0,32%, a R$ 3,2224. Na máxima, foi a R$ 3,2492 e, na mínima, a R$ 3,2189. A cotação tem uma resistência importante em torno de R$ 3,2770.
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para setembro tinha baixa de 0,25%, a R$ 3,2340.
Os movimentos de forma geral seguiram estreitos. O mercado aguarda uma série de eventos nesta e na próxima semana antes de rever apostas para o câmbio.
Aqui, o início do julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff - que começa amanhã e vai até a quarta-feira que vem - concentra as atenções. A expectativa é que o impeachment seja confirmado e Michel Temer assuma de forma definitiva o comando do país.
A partir daí, o foco se volta para a possibilidade de fluxos ao país para investimento em carteira. Há dúvidas, porém, sobre o montante de capital que pode vir ao mercado brasileiro, uma vez que o estrangeiro deve esperar ainda sinais mais concretos de evolução do ajuste fiscal.
"Mas acho que o fluxo que deve vir em um primeiro momento vai levar o dólar para perto de R$ 3, mesmo que depois esse nível não se sustente", diz o diretor de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira.
Lá fora, a preocupação maior é com a política monetária americana. Após declarações recentes de autoridades do Federal Reserve (Fed, BC americano), tidas como "hawkish", o mercado ampliou a ansiedade sobre o discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, previsto para a próxima sexta-feira.
No exterior, o peso mexicano subia 0,5%, enquanto o peso chileno avançava 0,4%. Por outro lado, o rand sul-africano caía 1,1% ante o dólar, e a lira turca perdia 0,1%. Os dois países têm sido afetados por instabilidade política.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.