Aliados de Dilma devem apresentar questão de ordem no começo da sessão
(Atualizada às 11h14) Aliados da presidente afastada Dilma Rousseff planejam fazer questionamentos no começo da sessão desta quarta-feira, a última do julgamento final do processo de impeachment.
Ainda está em estudo o que exatamente deve ser a questão de ordem. Provavelmente será para que haja duas votações: uma sobre a cassação do mandato da petista e outra sobre a inelegibilidade.
Já estão no plenário as senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Ângela Portela (PT-RR), Kátia Abreu (PMDB-TO), além de Sérgio Petecão (PSD-AC), que é a favor do impeachment e trouxe uma bandeira do Acre.
O grupo alinhado a Dilma não irá participar da posse de Michel Temer como presidente efetivo caso a petista seja derrotada na votação.
"É uma posse típica de golpista. Às escuras. Sem convites. Sem discurso", disse Vanessa.
"Não prosperará"
O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que foi presidente da comissão do impeachment, disse que o pedido para que haja duas votações "não prosperará".
Ele explicou que, no caso do impeachment do senador e ex-presidente Fernando Collor, o acusado renunciou antes da conclusão do processo e, por isso, só foi possível fazer a votação da inelegibilidade.
Líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) também acredita que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, "não dará prosseguimento à questão de ordem" dos aliados da petista.
A ala pró-impeachment está confiante, enquanto "dilmistas" já reconhecem a derrota.
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirmou que, apesar de uma boa defesa feita pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, não se conseguiu convencer que não foi cometido crime de responsabilidade. "O que importa são os fatos reais", disse o tucano.
Ainda está em estudo o que exatamente deve ser a questão de ordem. Provavelmente será para que haja duas votações: uma sobre a cassação do mandato da petista e outra sobre a inelegibilidade.
Já estão no plenário as senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Ângela Portela (PT-RR), Kátia Abreu (PMDB-TO), além de Sérgio Petecão (PSD-AC), que é a favor do impeachment e trouxe uma bandeira do Acre.
O grupo alinhado a Dilma não irá participar da posse de Michel Temer como presidente efetivo caso a petista seja derrotada na votação.
"É uma posse típica de golpista. Às escuras. Sem convites. Sem discurso", disse Vanessa.
"Não prosperará"
O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que foi presidente da comissão do impeachment, disse que o pedido para que haja duas votações "não prosperará".
Ele explicou que, no caso do impeachment do senador e ex-presidente Fernando Collor, o acusado renunciou antes da conclusão do processo e, por isso, só foi possível fazer a votação da inelegibilidade.
Líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) também acredita que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, "não dará prosseguimento à questão de ordem" dos aliados da petista.
A ala pró-impeachment está confiante, enquanto "dilmistas" já reconhecem a derrota.
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirmou que, apesar de uma boa defesa feita pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, não se conseguiu convencer que não foi cometido crime de responsabilidade. "O que importa são os fatos reais", disse o tucano.
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