Após pressão, projeto que trataria de caixa dois é retirado da pauta
Diante da pressão de deputados contrários à articulação em favor da anistia da prática de "caixa dois", o presidente da Câmara em exercício, Beto Mansur (PRB-SP), excluiu da pauta o projeto de lei que poderia abrir brecha para a manobra.
O requerimento para retirar o item da pauta seria pelo painel a pedido de deputados, como Miro Teixeira (Rede-RJ); o líder do Rede, Alessandro Molon (RJ); o líder do Psol, Ivan Valente (SP); o líder do PSD, Rogério Rosso (DF); e Esperidião Amin (PP-SC), que acusavam parlamentares de golpe.
Com os protestos, o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), então, pediu para que Mansur excluísse o projeto da pauta sem que o plenário precisasse ser consultado. Ele atendeu a sugestão.
O líder do PR, Aelton Freitas (MG), assim, nem chegou a ler a versão final do texto que seria votado. E a sessão foi encerrada.
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), negou que haja artigo para anistiar quem participou da manobra. "Isso seria inaceitável", disse o tucano, que participou das reuniões sobre o assunto entre líderes da Câmara na noite desta segunda-feira.
Ele garantiu que o texto, que deve ser apresentado como substitutivo a um projeto antigo que já tramita na Casa, será baseado na proposta do Ministério Público Federal (MPF), que encaminhou ao Congresso 10 medidas de combate à corrupção.
"O MPF pediu para tipificar e estamos atendendo a esta proposta, tipificando o que é crime de caixa dois e aumentando as penas", afirmou Imbassahy.
Um dos parlamentares à frente das reuniões disse, sob sigilo, que houve uma articulação para incluir uma emenda a favor da anistia, mas que "isso não prosperou".
O requerimento para retirar o item da pauta seria pelo painel a pedido de deputados, como Miro Teixeira (Rede-RJ); o líder do Rede, Alessandro Molon (RJ); o líder do Psol, Ivan Valente (SP); o líder do PSD, Rogério Rosso (DF); e Esperidião Amin (PP-SC), que acusavam parlamentares de golpe.
Com os protestos, o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), então, pediu para que Mansur excluísse o projeto da pauta sem que o plenário precisasse ser consultado. Ele atendeu a sugestão.
O líder do PR, Aelton Freitas (MG), assim, nem chegou a ler a versão final do texto que seria votado. E a sessão foi encerrada.
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), negou que haja artigo para anistiar quem participou da manobra. "Isso seria inaceitável", disse o tucano, que participou das reuniões sobre o assunto entre líderes da Câmara na noite desta segunda-feira.
Ele garantiu que o texto, que deve ser apresentado como substitutivo a um projeto antigo que já tramita na Casa, será baseado na proposta do Ministério Público Federal (MPF), que encaminhou ao Congresso 10 medidas de combate à corrupção.
"O MPF pediu para tipificar e estamos atendendo a esta proposta, tipificando o que é crime de caixa dois e aumentando as penas", afirmou Imbassahy.
Um dos parlamentares à frente das reuniões disse, sob sigilo, que houve uma articulação para incluir uma emenda a favor da anistia, mas que "isso não prosperou".
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