Dólar fecha em alta diante da frustração com plano de repatriação
O dólar fechou em alta frente ao real diante da percepção de que a entrada de recursos para o programa de regularização de capitais mantidos no exterior e não declarados à Receita deve ficar abaixo do esperado e que o pico da entrada desse dinheiro pode ter ficado para trás. Além disso, o vencimento de US$ 2,960 bilhões em swaps cambiais tradicionais no dia 1º de novembro, o maior volume em sete meses, ajudou a sustentar a alta do dólar no mercado local.
O BC vendeu hoje mais 5 mil contratos de swap cambial reverso que equivalem a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro. A autoridade monetária, no entanto, parou de ofertar papéis para 1º de novembro desde quarta-feira, concentrando o vencimento dos swaps tradicionais no fim do mês para limitar uma possível distorção da taxa Ptax no último dia do mês - que será utilizada para a liquidação dos derivativos cambiais - com um possível aumento do fluxo para o programa de regularização de ativos.
A Receita Federal informou que, até às 17h de ontem, foram arrecadados R$ 45,78 bilhões com o pagamento da multa e com o Imposto de Renda.
"O câmbio tinha caído mais no boato do que com uma grande entrada de dinheiro, porque não se sabe o quanto de fato dos recursos arrecadados veio do exterior", afirma gestor da Brasif Henrique de la Rocque.
O dólar comercial subiu 1,21% para R$ 3,1928. Com isso, a moeda americana encerrou a semana em alta de 1,02% e acumula queda de 1,82% no mês. No ano, o dólar cai 19,30%.
No mercado futuro, o contrato para novembro avançava 0,71% para R$ 3,198.
O cenário externo menos favorável para ativos de risco ajudou a sustentar a alta da moeda americana na semana.
O aumento das apostas na alta da taxa básica de juros nos Estados Unidos neste ano e a preocupação com as eleições americanas têm sustado a valorização global da moeda americana.
Notícia de que o FBI está retomando as investigações sobre o servidor de e-mail da candidata democrata Hillary Clinton aumentaram a preocupação com um avanço de Donald Trump na corrida à Presidência dos EUA e aceleraram a alta do dólar frente às moedas emergentes hoje, especialmente em relação ao peso mexicano.
Investidores aguardam a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) na próxima quarta-feira, que pode trazer novas sinalizações sobre a política monetária nos EUA.
O BC vendeu hoje mais 5 mil contratos de swap cambial reverso que equivalem a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro. A autoridade monetária, no entanto, parou de ofertar papéis para 1º de novembro desde quarta-feira, concentrando o vencimento dos swaps tradicionais no fim do mês para limitar uma possível distorção da taxa Ptax no último dia do mês - que será utilizada para a liquidação dos derivativos cambiais - com um possível aumento do fluxo para o programa de regularização de ativos.
A Receita Federal informou que, até às 17h de ontem, foram arrecadados R$ 45,78 bilhões com o pagamento da multa e com o Imposto de Renda.
"O câmbio tinha caído mais no boato do que com uma grande entrada de dinheiro, porque não se sabe o quanto de fato dos recursos arrecadados veio do exterior", afirma gestor da Brasif Henrique de la Rocque.
O dólar comercial subiu 1,21% para R$ 3,1928. Com isso, a moeda americana encerrou a semana em alta de 1,02% e acumula queda de 1,82% no mês. No ano, o dólar cai 19,30%.
No mercado futuro, o contrato para novembro avançava 0,71% para R$ 3,198.
O cenário externo menos favorável para ativos de risco ajudou a sustentar a alta da moeda americana na semana.
O aumento das apostas na alta da taxa básica de juros nos Estados Unidos neste ano e a preocupação com as eleições americanas têm sustado a valorização global da moeda americana.
Notícia de que o FBI está retomando as investigações sobre o servidor de e-mail da candidata democrata Hillary Clinton aumentaram a preocupação com um avanço de Donald Trump na corrida à Presidência dos EUA e aceleraram a alta do dólar frente às moedas emergentes hoje, especialmente em relação ao peso mexicano.
Investidores aguardam a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) na próxima quarta-feira, que pode trazer novas sinalizações sobre a política monetária nos EUA.
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