Dólar sobe quase 3% e juros longos disparam com estresse em renda fixa
O dólar chegou a subir quase 3% nesta quinta-feira, na maior alta desde junho, enquanto o prêmio de risco da curva de juros chegou a registrar o maior salto em quatro meses e meio. Os investidores imprimem um forte ajuste de posições repercutindo o estresse no mercado de renda fixa global, diante de expectativas de que o governo Donald Trump gere inflação e leve a altas de juros até então inesperadas nos Estados Unidos.
Analistas dizem que ainda é cedo para alterar projeções para o câmbio, mas reconhecem que o viés para o dólar é de alta. E já concordam que o dólar mais forte tende a reduzir o espaço para o Banco Central (BC) acelerar o ritmo de cortes da Selic.
Às 11h05, o dólar comercial subia 2,38%, a R$ 3,2867. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,3003, maior nível desde 16 de setembro (R$ 3,3202). No pico do dia, o dólar subiu 2,80%, maior alta intradia desde a variação de 3,09% de 24 de junho.
No mercado futuro, o dólar para dezembro se valorizava 2,30%, a R$ 3,3080, depois de bater R$ 3,3185.
O mercado de juros também passa por intenso ajuste de posições, especialmente nos vértices mais longos, mais sensíveis ao cenário externo.
O DI janeiro de 2025 avançava a 11,810% ao ano (11,600% no ajuste anterior), depois de alcançar 11,910%, máxima desde 29 de setembro (11,950%).
O DI janeiro de 2021 ia a 11,630% (11,450% no ajuste da véspera), após alcançar 11,700%, pico desde também 29 de setembro (11,710%). O DI janeiro de 2018 subia para 12,240%.
No exterior, o dólar tem forte alta contra várias divisas emergentes, a caminho de renovar máximas recordes de fechamento contra o peso mexicano e a lira turca. A força da moeda é ditada por novo dia de elevação nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, o que amplia a atratividade das aplicações na moeda americana. Os juros dos Treasuries de dez e 30 anos estão nas máximas em dez meses.
Analistas dizem que ainda é cedo para alterar projeções para o câmbio, mas reconhecem que o viés para o dólar é de alta. E já concordam que o dólar mais forte tende a reduzir o espaço para o Banco Central (BC) acelerar o ritmo de cortes da Selic.
Às 11h05, o dólar comercial subia 2,38%, a R$ 3,2867. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,3003, maior nível desde 16 de setembro (R$ 3,3202). No pico do dia, o dólar subiu 2,80%, maior alta intradia desde a variação de 3,09% de 24 de junho.
No mercado futuro, o dólar para dezembro se valorizava 2,30%, a R$ 3,3080, depois de bater R$ 3,3185.
O mercado de juros também passa por intenso ajuste de posições, especialmente nos vértices mais longos, mais sensíveis ao cenário externo.
O DI janeiro de 2025 avançava a 11,810% ao ano (11,600% no ajuste anterior), depois de alcançar 11,910%, máxima desde 29 de setembro (11,950%).
O DI janeiro de 2021 ia a 11,630% (11,450% no ajuste da véspera), após alcançar 11,700%, pico desde também 29 de setembro (11,710%). O DI janeiro de 2018 subia para 12,240%.
No exterior, o dólar tem forte alta contra várias divisas emergentes, a caminho de renovar máximas recordes de fechamento contra o peso mexicano e a lira turca. A força da moeda é ditada por novo dia de elevação nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, o que amplia a atratividade das aplicações na moeda americana. Os juros dos Treasuries de dez e 30 anos estão nas máximas em dez meses.
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