Dólar sobe e encosta em R$ 3,40 com PIB dos EUA e queda do petróleo
O dólar fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento no exterior, sustentado pelo dado melhor que o esperado do PIB americano do terceiro trimestre e pela queda do preço do petróleo.
O PIB americano cresceu 3,2% no terceiro trimestre, acima da expectativa dos analistas que era de um avanço de 3% no período. A leitura preliminar havia apontado para um crescimento de 2,9% do PIB americano.
O dado reforça a expectativa de que o Federal Reserve deve retomar o ciclo de aperto monetário em dezembro.
Hoje o integrante do Federal Reserve com direito a voto, Jerome Powell, afirmou que os argumentos para a elevação da taxa de juros têm se fortalecido desde o último encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).
Já o preço do barril do petróleo recuou no exterior em meio às dúvidas quanto à capacidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) alcançar um acordo para cortar a produção e a preocupação com o excesso de oferta.
Essas notícias acabaram contribuindo para a queda das moedas emergentes frente ao dólar.
No mercado local, o dólar subiu 0,37% cotado a R$ 3,3960, enquanto o contrato para dezembro avançava 0,34% para R$ 3,397.
A piora do cenário político nos últimos dias aumentou a cautela nos mercados.
Investidores aguardam a votação no primeiro turno no Senado da PEC dos gastos, que prevê um teto para o aumento das despesas do governo limitado à inflação. "A aprovação da PEC dos gastos já é algo dado para o mercado. Mas uma votação a favor da medida muito expressiva pode ajudar a dar legitimidade para o governo e mostrar que ele não perdeu capital político", diz Rogério Braga, sócio e gestor da Quantitas.
O gestor destaca que apesar do governo poder avançar na agenda de ajuste fiscal, o cenário mudou e há mais riscos tanto do lado doméstico quanto externo. "Há muitos riscos à frente, como a delação premiada da Odebrecht e chance de novos vazamentos das gravações realizadas por Calero [Marcelo Calero, ex-ministro da Cultura]", afirma Braga.
Do lado externo, afirma o gestor, há preocupação com uma política mais inflacionária do novo presidente americano Donald Trump, que pode aumentar a pressão de alta das taxas dos Treasuries.
Para a consultoria Capital Economics, boa parte desse ajuste com a vitória de Trump nos Estados Unidos já está refletido nos preços das moedas e das ações da América Latina.
A consultoria alterou a projeção para o câmbio no Brasil e espera um dólar a R$ 3,35 no fim de 2016 e a R$ 3,25 no fim de 2017. "Embora as perspectivas para os mercados financeiros permaneçam incertas, achamos que quedas acentuadas na maioria das moedas da região provavelmente já aconteceram", destaca em relatório.
O PIB americano cresceu 3,2% no terceiro trimestre, acima da expectativa dos analistas que era de um avanço de 3% no período. A leitura preliminar havia apontado para um crescimento de 2,9% do PIB americano.
O dado reforça a expectativa de que o Federal Reserve deve retomar o ciclo de aperto monetário em dezembro.
Hoje o integrante do Federal Reserve com direito a voto, Jerome Powell, afirmou que os argumentos para a elevação da taxa de juros têm se fortalecido desde o último encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).
Já o preço do barril do petróleo recuou no exterior em meio às dúvidas quanto à capacidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) alcançar um acordo para cortar a produção e a preocupação com o excesso de oferta.
Essas notícias acabaram contribuindo para a queda das moedas emergentes frente ao dólar.
No mercado local, o dólar subiu 0,37% cotado a R$ 3,3960, enquanto o contrato para dezembro avançava 0,34% para R$ 3,397.
A piora do cenário político nos últimos dias aumentou a cautela nos mercados.
Investidores aguardam a votação no primeiro turno no Senado da PEC dos gastos, que prevê um teto para o aumento das despesas do governo limitado à inflação. "A aprovação da PEC dos gastos já é algo dado para o mercado. Mas uma votação a favor da medida muito expressiva pode ajudar a dar legitimidade para o governo e mostrar que ele não perdeu capital político", diz Rogério Braga, sócio e gestor da Quantitas.
O gestor destaca que apesar do governo poder avançar na agenda de ajuste fiscal, o cenário mudou e há mais riscos tanto do lado doméstico quanto externo. "Há muitos riscos à frente, como a delação premiada da Odebrecht e chance de novos vazamentos das gravações realizadas por Calero [Marcelo Calero, ex-ministro da Cultura]", afirma Braga.
Do lado externo, afirma o gestor, há preocupação com uma política mais inflacionária do novo presidente americano Donald Trump, que pode aumentar a pressão de alta das taxas dos Treasuries.
Para a consultoria Capital Economics, boa parte desse ajuste com a vitória de Trump nos Estados Unidos já está refletido nos preços das moedas e das ações da América Latina.
A consultoria alterou a projeção para o câmbio no Brasil e espera um dólar a R$ 3,35 no fim de 2016 e a R$ 3,25 no fim de 2017. "Embora as perspectivas para os mercados financeiros permaneçam incertas, achamos que quedas acentuadas na maioria das moedas da região provavelmente já aconteceram", destaca em relatório.
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