Brasil conta com mais lares chefiados por mulheres, diz IBGE
O número de casas chefiadas por mulheres cresceu na última década, revelou a Síntese de Indicadores Sociais, que analisou as condições de vida da população brasileira em 2015.
Baseado em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que em 40,5% dos domicílios as mulheres eram a pessoa de referência. Em 2005, elas eram a chefe da família em 30,6% dos lares brasileiros.
O Nordeste é a região do país em que há, proporcionalmente, mais mulheres na posição de referência - em média, 42,9% das casas. Esse percentual é maior que o do Sudeste, onde 40,7% dos lares têm mulheres como líder. Essa proporção é de 39,4% na região Norte, 36,9% no Sul e 39,5% no Centro-Oeste.
Para o IBGE, "a queda da fecundidade, o aumento da escolaridade e da inserção das mulheres no mercado de trabalho são alguns fatores que produzem alterações nos arranjos familiares. Uma dessas mudanças foi o aumento da proporção de mulheres que se encontravam na condição de pessoa de referência da família".
A posição de chefia da mulher na família tem ficado mais evidente também dentro das casas que o casal tem filhos. Em relação a todos os domicílios do país, 15,7% dos lares tem como pessoa de referência do casal com filhos a mulher e 53,9%, o homem. Uma década antes, em 2005, esse percentual era de 4,8% e 66,3% respectivamente.
O IBGE apontou ainda que em 26,8% dos domicílios com filhos de casais separados era a mulher a pessoa de referência. Entre os homens, essa proporção era de 3,6%. No total de domicílios em que o pai e a mãe estão separados, em 88,2% dessas casas é a mulher a pessoa de referência.
Se em casa elas estão assumindo o comando publicamente, no mercado de trabalho ainda há diferenças. Mesmo se ambos estiverem em cargos de chefia, o homem vai ganhar mais, em média. Segundo o IBGE, eles tem rendimento médio mensal de R$ 5.222 e elas, R$ 3.575, uma diferença de 31,5%. Em 2015, entre todas as mulheres ocupadas, 4,7% estavam em cargos no alto escalão. Entre os homens essa proporção chegava a 6,2%.
Baseado em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que em 40,5% dos domicílios as mulheres eram a pessoa de referência. Em 2005, elas eram a chefe da família em 30,6% dos lares brasileiros.
O Nordeste é a região do país em que há, proporcionalmente, mais mulheres na posição de referência - em média, 42,9% das casas. Esse percentual é maior que o do Sudeste, onde 40,7% dos lares têm mulheres como líder. Essa proporção é de 39,4% na região Norte, 36,9% no Sul e 39,5% no Centro-Oeste.
Para o IBGE, "a queda da fecundidade, o aumento da escolaridade e da inserção das mulheres no mercado de trabalho são alguns fatores que produzem alterações nos arranjos familiares. Uma dessas mudanças foi o aumento da proporção de mulheres que se encontravam na condição de pessoa de referência da família".
A posição de chefia da mulher na família tem ficado mais evidente também dentro das casas que o casal tem filhos. Em relação a todos os domicílios do país, 15,7% dos lares tem como pessoa de referência do casal com filhos a mulher e 53,9%, o homem. Uma década antes, em 2005, esse percentual era de 4,8% e 66,3% respectivamente.
O IBGE apontou ainda que em 26,8% dos domicílios com filhos de casais separados era a mulher a pessoa de referência. Entre os homens, essa proporção era de 3,6%. No total de domicílios em que o pai e a mãe estão separados, em 88,2% dessas casas é a mulher a pessoa de referência.
Se em casa elas estão assumindo o comando publicamente, no mercado de trabalho ainda há diferenças. Mesmo se ambos estiverem em cargos de chefia, o homem vai ganhar mais, em média. Segundo o IBGE, eles tem rendimento médio mensal de R$ 5.222 e elas, R$ 3.575, uma diferença de 31,5%. Em 2015, entre todas as mulheres ocupadas, 4,7% estavam em cargos no alto escalão. Entre os homens essa proporção chegava a 6,2%.
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