Poupança registra em novemvro primeira captação líquida do ano
A caderneta de poupança registrou a primeira captação líquida de recursos de 2016. O mês de novembro fechou com saldo positivo em R$ 1,881 bilhão. No ano, no entanto os saques líquidos somam R$ 51,370 bilhões.
O resultado do mês foi reflexo de uma entrada de R$ 6,163 bilhões no último dia útil do mês, pois até o dia 29, os saques somavam R$ 4,282 bilhões. O resultado pode ser atribuído ao pagamento da primeira parcela do 13º salário. Em novembro de 2015, os saques líquidos tinham somado R$ 1,302 bilhão.
Em 2015, as retiradas superaram os depósitos em R$ 53,567 bilhões, marcando o pior ano da série estatística compilada pelo BC desde 1995. Em 2014, a poupança captou R$ 24,034 bilhões, menor captação líquida desde os R$ 14,186 bilhões de 2011, após o recorde de R$ 71,047 bilhões de 2013.
Os fatores que explicam os saques acumulados em 2016 continuam os mesmos vistos em 2015, como inflação elevada, aumento do desemprego, menor crescimento da renda do trabalhador e maiores gastos com tarifas. A Selic, mesmo após a redução para 13,75% ao ano, também tira atratividade da caderneta, que perde em termos de rentabilidade para outros investimentos mesmo considerando a isenção de Imposto de Renda.
A captação líquida se soma ao rendimento de R$ 4,038 bilhões, com isso, o patrimônio total da poupança subiu de R$ 644,340 bilhões em outubro para R$ 650,260 bilhões no mês passado. No ano, no entanto, o patrimônio cai em R$ 6,330 bilhões.
Em novembro, os bancos que aplicam recursos da caderneta em crédito imobiliário mostraram captação líquida de R$ 2,6 bilhões (SBPE). E as instituições que destinam os recursos para o crédito rural registram saída líquida de R$ 719,150 milhões (SBPR).
Desde o fim de agosto de 2013, a poupança voltou a ser remunerada pela "fórmula antiga" de 0,5% ao mês mais TR. Pela regra atual, se a Selic voltar abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento será equivalente a 70% da taxa básica de juros.
O resultado do mês foi reflexo de uma entrada de R$ 6,163 bilhões no último dia útil do mês, pois até o dia 29, os saques somavam R$ 4,282 bilhões. O resultado pode ser atribuído ao pagamento da primeira parcela do 13º salário. Em novembro de 2015, os saques líquidos tinham somado R$ 1,302 bilhão.
Em 2015, as retiradas superaram os depósitos em R$ 53,567 bilhões, marcando o pior ano da série estatística compilada pelo BC desde 1995. Em 2014, a poupança captou R$ 24,034 bilhões, menor captação líquida desde os R$ 14,186 bilhões de 2011, após o recorde de R$ 71,047 bilhões de 2013.
Os fatores que explicam os saques acumulados em 2016 continuam os mesmos vistos em 2015, como inflação elevada, aumento do desemprego, menor crescimento da renda do trabalhador e maiores gastos com tarifas. A Selic, mesmo após a redução para 13,75% ao ano, também tira atratividade da caderneta, que perde em termos de rentabilidade para outros investimentos mesmo considerando a isenção de Imposto de Renda.
A captação líquida se soma ao rendimento de R$ 4,038 bilhões, com isso, o patrimônio total da poupança subiu de R$ 644,340 bilhões em outubro para R$ 650,260 bilhões no mês passado. No ano, no entanto, o patrimônio cai em R$ 6,330 bilhões.
Em novembro, os bancos que aplicam recursos da caderneta em crédito imobiliário mostraram captação líquida de R$ 2,6 bilhões (SBPE). E as instituições que destinam os recursos para o crédito rural registram saída líquida de R$ 719,150 milhões (SBPR).
Desde o fim de agosto de 2013, a poupança voltou a ser remunerada pela "fórmula antiga" de 0,5% ao mês mais TR. Pela regra atual, se a Selic voltar abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento será equivalente a 70% da taxa básica de juros.
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