IGP-10 sobe 0,20% em dezembro e acumula alta de 6,95% em 2016
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) acelerou para 0,20% em dezembro, após marcar 0,06% um mês antes, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em dezembro de 2015, houve aumento de 0,81%.
Com o resultado, o índice acumulou alta de 6,95% em 2016, abaixo dos 10,54% de um ano antes, quando o IGP-10 teve a maior taxa desde os 11,16% apurados em 2010. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
A alta do IGP-10 foi puxada pelos preços industriais no atacado, que saíram de avanço de 0,34% para 0,91% na passagem de novembro para dezembro, e neutralizaram a queda maior dos produtos agropecuários, que saíram de baixa de 1,04% para decréscimo de 1,51%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,22%, após queda de 0,06% em novembro. A maior influência foi o minério de ferro, que disparou 14,94% em dezembro, após ter registrado alta de 5,39% um mês antes. Automóveis para passageiros também influenciaram ao apresentarem elevação de 0,42% para 1,26%.
No varejo, a inflação desacelerou. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) marcou 0,09% de alta em dezembro, ante 0,35% em novembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas menores, com destaque para habitação (0,36% para -0,36%), em que a conta de luz foi o principal impacto (0,60% para -3,30%).
Transportes foram de aumento de 0,89% para 0,19%, comunicação passou de elevação de 0,80% para baixa de 0,04% e vestuário, de avanço de 0,36% para recuo de 0,10%. Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens gasolina (1,64% para -0,44%), tarifa de telefone móvel (1,24% para 0,03%) e roupas (0,28% para 0,07%), respectivamente.
Em contrapartida, subiram educação, leitura e recreação (0,29% para 0,93%), despesas diversas (0,13% para 0,54%) e saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,54%). Alimentação passou de baixa de 0,11% para 0,00%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em dezembro variação positiva de 0,31%, ante 0,16% no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,05% e aquele que representa o custo da mão de obra subiu 0,52%.
Com o resultado, o índice acumulou alta de 6,95% em 2016, abaixo dos 10,54% de um ano antes, quando o IGP-10 teve a maior taxa desde os 11,16% apurados em 2010. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
A alta do IGP-10 foi puxada pelos preços industriais no atacado, que saíram de avanço de 0,34% para 0,91% na passagem de novembro para dezembro, e neutralizaram a queda maior dos produtos agropecuários, que saíram de baixa de 1,04% para decréscimo de 1,51%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,22%, após queda de 0,06% em novembro. A maior influência foi o minério de ferro, que disparou 14,94% em dezembro, após ter registrado alta de 5,39% um mês antes. Automóveis para passageiros também influenciaram ao apresentarem elevação de 0,42% para 1,26%.
No varejo, a inflação desacelerou. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) marcou 0,09% de alta em dezembro, ante 0,35% em novembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas menores, com destaque para habitação (0,36% para -0,36%), em que a conta de luz foi o principal impacto (0,60% para -3,30%).
Transportes foram de aumento de 0,89% para 0,19%, comunicação passou de elevação de 0,80% para baixa de 0,04% e vestuário, de avanço de 0,36% para recuo de 0,10%. Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens gasolina (1,64% para -0,44%), tarifa de telefone móvel (1,24% para 0,03%) e roupas (0,28% para 0,07%), respectivamente.
Em contrapartida, subiram educação, leitura e recreação (0,29% para 0,93%), despesas diversas (0,13% para 0,54%) e saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,54%). Alimentação passou de baixa de 0,11% para 0,00%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em dezembro variação positiva de 0,31%, ante 0,16% no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,05% e aquele que representa o custo da mão de obra subiu 0,52%.
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