Inflação esperada por consumidor em 12 meses cai de 9,2% a 9,1%, diz F
Pelo segundo mês consecutivo, a expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos 12 meses ficou relativamente estável ao passar de 9,2%, em novembro para 9,1%, em dezembro. Em outubro, estava em 9,1%.
"Em 2016, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses cedeu 1,9 ponto percentual, com uma acomodação nos últimos três meses, acompanhando a desaceleração do IPCA. Este é um resultado esperado, uma vez que a inflação acumulada nos últimos 12 meses é uma das variáveis mais importantes na formação das expectativas dos consumidores. Desta forma, espera-se ainda novas quedas nesse dado", afirmou oeconomista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em dezembro, houve um aumento da proporção de consumidores prevendo inflação dentro da banda do regime de metas de inflação (4,5% e 6,5%) nos 12 meses seguintes, de 11,1% para 11,9%. A maior proporção - 15,8% - vê a inflação entre 6,5% e 7%.
Entre as diferentes faixas de renda familiar, houve alta das expectativas de inflação somente nas famílias que ganham entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 cujas expectativas passaram de 9,3% para 9,8%. Nas demais faixas, a expectativa de inflação dos consumidores recuou.
A expectativa dos consumidores segue bem acima das do mercado financeiro. Em 2016, a mediana das estimativas dos analistas para a inflação nos próximos 12 meses saiu de uma estimativa de 6,98% para 4,88%, na última divulgação do boletim Focus, do Banco Central.
"Em 2016, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses cedeu 1,9 ponto percentual, com uma acomodação nos últimos três meses, acompanhando a desaceleração do IPCA. Este é um resultado esperado, uma vez que a inflação acumulada nos últimos 12 meses é uma das variáveis mais importantes na formação das expectativas dos consumidores. Desta forma, espera-se ainda novas quedas nesse dado", afirmou oeconomista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em dezembro, houve um aumento da proporção de consumidores prevendo inflação dentro da banda do regime de metas de inflação (4,5% e 6,5%) nos 12 meses seguintes, de 11,1% para 11,9%. A maior proporção - 15,8% - vê a inflação entre 6,5% e 7%.
Entre as diferentes faixas de renda familiar, houve alta das expectativas de inflação somente nas famílias que ganham entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 cujas expectativas passaram de 9,3% para 9,8%. Nas demais faixas, a expectativa de inflação dos consumidores recuou.
A expectativa dos consumidores segue bem acima das do mercado financeiro. Em 2016, a mediana das estimativas dos analistas para a inflação nos próximos 12 meses saiu de uma estimativa de 6,98% para 4,88%, na última divulgação do boletim Focus, do Banco Central.
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