CORREÇÃO: Índice de confiança da indústria cai 2,2 pontos em dezembro
Diferentemente do informado em nota publicada às 8h35, o ICI atingiu em dezembro o menor patamar desde junho deste ano, e não de junho 2015, como informado anteriormente. Segue nota corrigida.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getulio Vargas voltou a cair em dezembro após uma pequena elevação no mês passado. Com a queda de 2,2 pontos, o ICI atingiu 84,8 pontos, o menor patamar desde junho deste ano. A prévia do indicador, divulgada na semana passada, apontava queda ainda maior (-2,9 pontos) para dezembro. Na comparação com dezembro de 2015, o ICI subiu 8,2 pontos.
Em nota, a FGV destaca que o resultado "joga um balde de água fria sobre indicadores que já estavam mornos". "Entre agosto e novembro, a acomodação da confiança - motivada pela apatia da demanda interna - já havia interrompido a recuperação temporária da confiança do setor observada no primeiro semestre.", afirma Tabi Thuler Santos, Coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE.
A queda da confiança ocorreu em 12 de 19 segmentos industriais pesquisados e atingiu tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as perspectivas das empresas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,2 pontos, para 82,9 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,8 ponto, para 87,1 pontos.
A piora na percepção sobre o nível de demanda foi o que mais influenciou o resultado do ISA nesse mês. Com piores avaliações sobre a demanda interna, o indicador caiu 3,5 pontos, para 81,8 pontos. O percentual de empresas que consideram o nível atual de demanda forte diminuiu de 9,0% para 6,0% do total entre novembro e dezembro, enquanto o das que o consideram fraco aumentou, de 35,5% para 36,1%.
A maior contribuição para a queda do IE em dezembro veio da expectativa com o volume de pessoal ocupado nos três meses seguintes. O indicador recuou 3,8 pontos, a quinta queda consecutiva, para 80,6 pontos, o menor desde maio passado (75,9 pontos). Houve redução do percentual de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado, de 11,5% para 10,7%, e elevação da parcela dos que programam diminuição, de 20,8% para 21,6%.
Após atravessar o ano de 2016 em torno do mínimo histórico que havia sido atingido em fevereiro deste ano, de 73,6%, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 72,5% em dezembro, novo patamar mínimo histórico para a série iniciada em 2001.
A edição de dezembro da Sondagem da Indústria coletou informações de 1.085 empresas entre os dias 01 e 21 deste mês.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getulio Vargas voltou a cair em dezembro após uma pequena elevação no mês passado. Com a queda de 2,2 pontos, o ICI atingiu 84,8 pontos, o menor patamar desde junho deste ano. A prévia do indicador, divulgada na semana passada, apontava queda ainda maior (-2,9 pontos) para dezembro. Na comparação com dezembro de 2015, o ICI subiu 8,2 pontos.
Em nota, a FGV destaca que o resultado "joga um balde de água fria sobre indicadores que já estavam mornos". "Entre agosto e novembro, a acomodação da confiança - motivada pela apatia da demanda interna - já havia interrompido a recuperação temporária da confiança do setor observada no primeiro semestre.", afirma Tabi Thuler Santos, Coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE.
A queda da confiança ocorreu em 12 de 19 segmentos industriais pesquisados e atingiu tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as perspectivas das empresas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,2 pontos, para 82,9 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,8 ponto, para 87,1 pontos.
A piora na percepção sobre o nível de demanda foi o que mais influenciou o resultado do ISA nesse mês. Com piores avaliações sobre a demanda interna, o indicador caiu 3,5 pontos, para 81,8 pontos. O percentual de empresas que consideram o nível atual de demanda forte diminuiu de 9,0% para 6,0% do total entre novembro e dezembro, enquanto o das que o consideram fraco aumentou, de 35,5% para 36,1%.
A maior contribuição para a queda do IE em dezembro veio da expectativa com o volume de pessoal ocupado nos três meses seguintes. O indicador recuou 3,8 pontos, a quinta queda consecutiva, para 80,6 pontos, o menor desde maio passado (75,9 pontos). Houve redução do percentual de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado, de 11,5% para 10,7%, e elevação da parcela dos que programam diminuição, de 20,8% para 21,6%.
Após atravessar o ano de 2016 em torno do mínimo histórico que havia sido atingido em fevereiro deste ano, de 73,6%, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 72,5% em dezembro, novo patamar mínimo histórico para a série iniciada em 2001.
A edição de dezembro da Sondagem da Indústria coletou informações de 1.085 empresas entre os dias 01 e 21 deste mês.
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