Após morte de 33, ministro diz que "situação não saiu do controle"
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que está a caminho de Roraima para discutir com a governadora, Suely Campos (PP), o novo massacre de presos. Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) do Estado, ao menos 33 detentos morreram nesta madrugada na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior de Roraima.
Moraes disse que a "situação não saiu do controle" e atribuiu a tragédia, segundo as informações que obteve até o momento, a um "acerto interno de contas" entre presos. Segundo o ministro, não seria "aparentemente uma retaliação do PCC (facção Primeiro Comando da Capital)". Ele disse que naquele presídio, as facções estavam separadas, e todos os mortos eram ligados ao PCC, salvo alguns que eram rivais internos e "haviam traído os demais". "Seria um acerto interno, o que não retira a gravidade do fato".
Moraes salientou que o lançamento do Plano Nacional de Segurança Pública é relevante porque, embora seja necessário tratar das questões "emergenciais", como as rebeliões e mortes de presos, era preciso um planejamento de longo prazo.
"Vamos tratar do emergencial, mas temos que olhar pra frente", defendeu. "Isso talvez tenha sido um erro no Brasil, a cada problema, cuidava-se do problema, e largamos a questão sequencial, temos de atuar nas duas frentes", alegou. Ele disse que "o grande diferencial do plano" é que, desta vez, haverá a cooperação de todos os Estados, que vão atuar em parceria com a União. "Isso é algo que jamais ocorreu", argumentou.
Segundo Moraes, essa atuação conjunta na segurança pública dos Estados com a União fará com que essa questão mude de "patamar no país". Ele ressaltou que a União e os Estados vão combater juntos as "três chagas" brasileiras: homicídios dolosos e feminicídios, o sistema penitenciário e o combate ao crime organizado.
Moraes disse que a "situação não saiu do controle" e atribuiu a tragédia, segundo as informações que obteve até o momento, a um "acerto interno de contas" entre presos. Segundo o ministro, não seria "aparentemente uma retaliação do PCC (facção Primeiro Comando da Capital)". Ele disse que naquele presídio, as facções estavam separadas, e todos os mortos eram ligados ao PCC, salvo alguns que eram rivais internos e "haviam traído os demais". "Seria um acerto interno, o que não retira a gravidade do fato".
Moraes salientou que o lançamento do Plano Nacional de Segurança Pública é relevante porque, embora seja necessário tratar das questões "emergenciais", como as rebeliões e mortes de presos, era preciso um planejamento de longo prazo.
"Vamos tratar do emergencial, mas temos que olhar pra frente", defendeu. "Isso talvez tenha sido um erro no Brasil, a cada problema, cuidava-se do problema, e largamos a questão sequencial, temos de atuar nas duas frentes", alegou. Ele disse que "o grande diferencial do plano" é que, desta vez, haverá a cooperação de todos os Estados, que vão atuar em parceria com a União. "Isso é algo que jamais ocorreu", argumentou.
Segundo Moraes, essa atuação conjunta na segurança pública dos Estados com a União fará com que essa questão mude de "patamar no país". Ele ressaltou que a União e os Estados vão combater juntos as "três chagas" brasileiras: homicídios dolosos e feminicídios, o sistema penitenciário e o combate ao crime organizado.
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