Dólar sobe após dado de emprego nos EUA e fecha a R$ 3,22
O dólar fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento no exterior. Dados mistos do relatório do mercado de trabalho nos Estados Unidos ("payroll") aumentaram os temores de uma alta maior que a esperada da taxa de juros americana neste ano.
Embora o número de vagas de emprego criadas em dezembro tenha decepcionado, ficando em 156 mil postos de trabalho ante 183 mil previstos pelo mercado, o aumento do ganho salarial de 0,39% não afastou o temor de que o Federal Reserve deve seguir com o ciclo de aperto monetário, sustentando a alta das taxas dos Treasuries.
No mercado local, o dólar subiu 0,75% fechando a R$ 3,2215. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 0,90%.
No mercado futuro, o contrato para fevereiro avançava 0,62% para R$ 3,244.
O banco Morgan Stanley apontou, em relatório, que o real permanece como uma das moedas emergentes mais atrativas por conta do "carry" (retorno) alto, mas que um câmbio abaixo de R$ 3,20 como chegou a negociar hoje com a mínima intradia atingindo R$ 3,1876, já embute muito dessa expectativa no preço e há grande espaço para um desapontamento. Um fortalecimento adicional da moeda, segundo o banco, poderia vir se o Banco Central considerar reduzir sua grande posição em swaps cambiais de US$ 26,559 bilhões. "Esperamos que o real continue forte entre as divisas emergentes, mas não necessariamente frente ao dólar", diz o Morgan Stanley que prevê o dólar a R$ 3,55 no fim deste ano.
Uma das únicas moedas que subiram frente ao dólar hoje foi o peso mexicano. O banco central do México atuou no mercado de câmbio vendendo dólares pelo segundo dia consecutivo para conter a forte queda da moeda mexicana desde a eleição de Donald Trump para presidente nos Estados Unidos.
Na semana que vem, os investidores aguardam o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na quinta-feira, que pode trazer novas sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos.
Embora o número de vagas de emprego criadas em dezembro tenha decepcionado, ficando em 156 mil postos de trabalho ante 183 mil previstos pelo mercado, o aumento do ganho salarial de 0,39% não afastou o temor de que o Federal Reserve deve seguir com o ciclo de aperto monetário, sustentando a alta das taxas dos Treasuries.
No mercado local, o dólar subiu 0,75% fechando a R$ 3,2215. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 0,90%.
No mercado futuro, o contrato para fevereiro avançava 0,62% para R$ 3,244.
O banco Morgan Stanley apontou, em relatório, que o real permanece como uma das moedas emergentes mais atrativas por conta do "carry" (retorno) alto, mas que um câmbio abaixo de R$ 3,20 como chegou a negociar hoje com a mínima intradia atingindo R$ 3,1876, já embute muito dessa expectativa no preço e há grande espaço para um desapontamento. Um fortalecimento adicional da moeda, segundo o banco, poderia vir se o Banco Central considerar reduzir sua grande posição em swaps cambiais de US$ 26,559 bilhões. "Esperamos que o real continue forte entre as divisas emergentes, mas não necessariamente frente ao dólar", diz o Morgan Stanley que prevê o dólar a R$ 3,55 no fim deste ano.
Uma das únicas moedas que subiram frente ao dólar hoje foi o peso mexicano. O banco central do México atuou no mercado de câmbio vendendo dólares pelo segundo dia consecutivo para conter a forte queda da moeda mexicana desde a eleição de Donald Trump para presidente nos Estados Unidos.
Na semana que vem, os investidores aguardam o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na quinta-feira, que pode trazer novas sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos.
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