Juros futuros seguem exterior e valorização do dólar e fecham em alta
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em alta na BM&F, acompanhando a valorização do dólar e o avanço das taxas dos Treasuries no exterior, diante do temor de um aperto monetário maior que o esperado da política monetária americana, após dados mistos do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
Investidores aproveitaram para corrigir os exageros após a queda verificada ontem depois do dado mais fraco que o esperado da produção industrial de novembro. O mercado aguarda a decisão Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros (Selic) na quarta-feira, 11 de janeiro.
Embora tenha crescido as apostas em um corte de 0,75 ponto percentual da Selic em janeiro, dado o cenário de atividade econômica ainda fraca e desaceleração contínua da inflação, alguns investidores acreditam que a falta de uma sinalização clara do Banco Central (BC) de uma queda maior da Selic justificam ainda um cenário de queda de 0,50 ponto.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 subiu de 11,365% para 11,38%, enquanto o DI para janeiro de 2019 de 10,88% para 10,90%. Já o DI para janeiro de 2021 avançou de 11,24% para 11,25%.
A curva de juros ainda mantém maior probabilidade de um corte de 0,50 ponto da Selic. Mas a aposta em um corte maior diante da fraqueza da atividade tem crescido.
O dado da produção industrial de ontem reforçou a visão de que a recuperação da economia deve ser mais lenta que a esperada.
Além da atividade, a inflação também está mais baixa. No cenário de referência, o BC projeta IPCA de 3,6% para 2018, que passa a ganhar mais peso no horizonte morado pela política monetária.
Apesar de reconhecerem que há espaço para um corte maior da Selic, muitos investidores afirmam que a ausência de uma comunicação mais firme no sentido de um corte de 0,75 ponto pode fazer com que o corte dessa magnitude comece apenas em fevereiro.
Investidores aproveitaram para corrigir os exageros após a queda verificada ontem depois do dado mais fraco que o esperado da produção industrial de novembro. O mercado aguarda a decisão Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros (Selic) na quarta-feira, 11 de janeiro.
Embora tenha crescido as apostas em um corte de 0,75 ponto percentual da Selic em janeiro, dado o cenário de atividade econômica ainda fraca e desaceleração contínua da inflação, alguns investidores acreditam que a falta de uma sinalização clara do Banco Central (BC) de uma queda maior da Selic justificam ainda um cenário de queda de 0,50 ponto.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 subiu de 11,365% para 11,38%, enquanto o DI para janeiro de 2019 de 10,88% para 10,90%. Já o DI para janeiro de 2021 avançou de 11,24% para 11,25%.
A curva de juros ainda mantém maior probabilidade de um corte de 0,50 ponto da Selic. Mas a aposta em um corte maior diante da fraqueza da atividade tem crescido.
O dado da produção industrial de ontem reforçou a visão de que a recuperação da economia deve ser mais lenta que a esperada.
Além da atividade, a inflação também está mais baixa. No cenário de referência, o BC projeta IPCA de 3,6% para 2018, que passa a ganhar mais peso no horizonte morado pela política monetária.
Apesar de reconhecerem que há espaço para um corte maior da Selic, muitos investidores afirmam que a ausência de uma comunicação mais firme no sentido de um corte de 0,75 ponto pode fazer com que o corte dessa magnitude comece apenas em fevereiro.
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