Dólar reflete movimento no exterior após entrevista de Trump e cai
O dólar fechou em queda frente ao real acompanhando o movimento no exterior. Investidores estavam apreensivos com o discurso do novo presidente americano Donald Trump ontem, e, como ele não trouxe nenhuma novidade em relação às medidas econômicas, o mercado reduziu hoje a posição de hedge na moeda americana. Analistas também afirmam ter verificado um fluxo positivo de recursos para o mercado local, que teria contribuído para queda do dólar frente ao real.
No mercado local, o dólar comercial caiu 0,54% e fechou a R$ 3,1751, menor patamar desde 8 de novembro de 2016. No mercado futuro, o contrato para fevereiro recuava 0,87% para R$ 3,192.
Lá fora, a moeda americana caía 2,24% em relação ao rand sul-africano, 2,93% diante da lira turca e 0,80% em relação ao peso mexicano.
No mercado doméstico, o corte da taxa Selic ontem em 0,75 ponto percentual ontem não deve afetar, segundo analistas, o apetite dos investidores pelas aplicações no Brasil, dado que a taxa básica de juros ainda está em um patamar elevado de 13%, a terceira maior taxa nominal do mundo atrás apenas de Argentina e Venezuela, e o prêmio de risco do país vem caindo com a expectativa de avanço na aprovação das reformas.
Outro fator que tem contribuído para a queda de 2,32% do dólar em janeiro é o aumento do fluxo de recurso para o Brasil com a retomadas das captações externas.
Depois da Petrobras ter captado US$ 4 bilhões em emissão de bônus no mercado internacional nesta semana, a Fibria emitiu ontem US$ 700 milhões em papel de dez anos. Para os próximos dias também é esperada a emissão da Raízen. Braskem já confirmou que está estudando operação no mercado externo, além de Vale, Embraer e Cemig. Para o ano, a expectativa é de um total de US$ 25 bilhões em captações, 25% a mais que em 2016.
No mercado local, o dólar comercial caiu 0,54% e fechou a R$ 3,1751, menor patamar desde 8 de novembro de 2016. No mercado futuro, o contrato para fevereiro recuava 0,87% para R$ 3,192.
Lá fora, a moeda americana caía 2,24% em relação ao rand sul-africano, 2,93% diante da lira turca e 0,80% em relação ao peso mexicano.
No mercado doméstico, o corte da taxa Selic ontem em 0,75 ponto percentual ontem não deve afetar, segundo analistas, o apetite dos investidores pelas aplicações no Brasil, dado que a taxa básica de juros ainda está em um patamar elevado de 13%, a terceira maior taxa nominal do mundo atrás apenas de Argentina e Venezuela, e o prêmio de risco do país vem caindo com a expectativa de avanço na aprovação das reformas.
Outro fator que tem contribuído para a queda de 2,32% do dólar em janeiro é o aumento do fluxo de recurso para o Brasil com a retomadas das captações externas.
Depois da Petrobras ter captado US$ 4 bilhões em emissão de bônus no mercado internacional nesta semana, a Fibria emitiu ontem US$ 700 milhões em papel de dez anos. Para os próximos dias também é esperada a emissão da Raízen. Braskem já confirmou que está estudando operação no mercado externo, além de Vale, Embraer e Cemig. Para o ano, a expectativa é de um total de US$ 25 bilhões em captações, 25% a mais que em 2016.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.