Dólar perde força e volta a flertar com R$ 3,15
O dólar ensaia queda frente ao real nesta terça-feira, depois de operar quase toda a manhã perto da estabilidade, chegando a subir em alguns momentos. A perda de força do dólar se dá em novo dia de ajuste de baixa da moeda no mundo, com investidores reprecificando expectativas quanto à implementação das propostas do presidente americano, Donald Trump.
Às 13h38, o dólar comercial caía 0,13%, a R$ 3,1643, depois de deslizar a R$ 3,1588 na mínima do dia. No mercado futuro, o dólar para fevereiro cedia 0,02%, a R$ 3,171.
A trajetória positiva das moedas frente ao dólar hoje é apenas uma parte da recuperação vista desde o começo do ano. Essa correção acontece conforme o mercado dá uma pausa no "trade" que fortaleceu o dólar desde novembro, baseado na ideia de que mais gastos fiscais gerariam mais inflação nos EUA, levando o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) a subir adicionalmente os juros. Por ora, contudo, a retórica de Trump tem se concentrado em mais protecionismo, algo visto como redutor de crescimento no longo prazo.
No caso específico do real, a extensão do fluxo positivo visto em dezembro também tem influenciado de forma importante os preços. Números do Banco Central mostraram hoje que o Brasil recebeu em dezembro o maior volume mensal de Investimento Direto no País (IDP, antigo IED) de toda a série histórica. A entrada líquida foi de US$ 15,4 bilhões.
Juros
As taxas de juros de prazos mais curtos mantêm-se em queda nesta terça-feira, dando sequência ao movimento dos últimos dias, respaldado pela percepção de que a menor inflação dará espaço para novos cortes da Selic.
Operadores preveem Selic abaixo de 10% já neste ano, com um cenário em que a desinflação seguirá forte e permitirá juros mais baixos no futuro.
Às 13h38, o DI janeiro de 2019 tinha taxa de 10,410%, ante 10,430% no último ajuste. E o DI janeiro de 2018 - mais sensível às expectativas para a política monetária ao longo de 2017 - recuava a 10,935%, frente a 10,940% no ajuste anterior.
O DI janeiro de 2025 mostrava estabilidade, a 11,000% ao ano. O DI janeiro de 2021 subia a 10,630%, contra 10,610% no ajuste da véspera.
Bolsa
O Ibovespa opera sem grandes variações, acompanhando os mercados internacionais, mas também numa pausa após ter atingido os 65 mil pontos ontem, fato que não ocorria desde abril de 2012.
O índice subia 0,30% às 13h44, para 65.946 pontos. A despeito do tom levemente positivo do mercado hoje, operadores não descartam alguma realização de lucros, em razão do feriado local do aniversário de São Paulo, amanhã.
A força das commodities, sobretudo as metálicas, puxa novamente o Ibovespa. Os maiores ganhos tinham Vale ON (4,05%), Vale PNA (4,03%) e CSN ON (3,87%). O minério de ferro em Qingdao subiu 1,92% hoje, a US$ 82,69 a tonelada. Também registram alta Localiza (3,18%) e Suzano PNA (2,87%).
Do outro lado, ações do setor financeiro estão entre os destaques de queda. Santander Unit cai 2,08%, seguida por Qualicorp (-1,68%), BM&FBovespa (-1,62%), Itausa (-1,28%) e BB Seguridade (-1,15%).
Segundo operadores, o setor passa por realização, após forte alta ontem. Além do ambiente positivo para consumo e crédito que vem sendo gerado pelos cortes da Selic, operadores comentam que as ações subiram na segunda-feira com expectativas sobre uma ampla reformulação e simplificação dos depósitos compulsórios.
Às 13h38, o dólar comercial caía 0,13%, a R$ 3,1643, depois de deslizar a R$ 3,1588 na mínima do dia. No mercado futuro, o dólar para fevereiro cedia 0,02%, a R$ 3,171.
A trajetória positiva das moedas frente ao dólar hoje é apenas uma parte da recuperação vista desde o começo do ano. Essa correção acontece conforme o mercado dá uma pausa no "trade" que fortaleceu o dólar desde novembro, baseado na ideia de que mais gastos fiscais gerariam mais inflação nos EUA, levando o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) a subir adicionalmente os juros. Por ora, contudo, a retórica de Trump tem se concentrado em mais protecionismo, algo visto como redutor de crescimento no longo prazo.
No caso específico do real, a extensão do fluxo positivo visto em dezembro também tem influenciado de forma importante os preços. Números do Banco Central mostraram hoje que o Brasil recebeu em dezembro o maior volume mensal de Investimento Direto no País (IDP, antigo IED) de toda a série histórica. A entrada líquida foi de US$ 15,4 bilhões.
Juros
As taxas de juros de prazos mais curtos mantêm-se em queda nesta terça-feira, dando sequência ao movimento dos últimos dias, respaldado pela percepção de que a menor inflação dará espaço para novos cortes da Selic.
Operadores preveem Selic abaixo de 10% já neste ano, com um cenário em que a desinflação seguirá forte e permitirá juros mais baixos no futuro.
Às 13h38, o DI janeiro de 2019 tinha taxa de 10,410%, ante 10,430% no último ajuste. E o DI janeiro de 2018 - mais sensível às expectativas para a política monetária ao longo de 2017 - recuava a 10,935%, frente a 10,940% no ajuste anterior.
O DI janeiro de 2025 mostrava estabilidade, a 11,000% ao ano. O DI janeiro de 2021 subia a 10,630%, contra 10,610% no ajuste da véspera.
Bolsa
O Ibovespa opera sem grandes variações, acompanhando os mercados internacionais, mas também numa pausa após ter atingido os 65 mil pontos ontem, fato que não ocorria desde abril de 2012.
O índice subia 0,30% às 13h44, para 65.946 pontos. A despeito do tom levemente positivo do mercado hoje, operadores não descartam alguma realização de lucros, em razão do feriado local do aniversário de São Paulo, amanhã.
A força das commodities, sobretudo as metálicas, puxa novamente o Ibovespa. Os maiores ganhos tinham Vale ON (4,05%), Vale PNA (4,03%) e CSN ON (3,87%). O minério de ferro em Qingdao subiu 1,92% hoje, a US$ 82,69 a tonelada. Também registram alta Localiza (3,18%) e Suzano PNA (2,87%).
Do outro lado, ações do setor financeiro estão entre os destaques de queda. Santander Unit cai 2,08%, seguida por Qualicorp (-1,68%), BM&FBovespa (-1,62%), Itausa (-1,28%) e BB Seguridade (-1,15%).
Segundo operadores, o setor passa por realização, após forte alta ontem. Além do ambiente positivo para consumo e crédito que vem sendo gerado pelos cortes da Selic, operadores comentam que as ações subiram na segunda-feira com expectativas sobre uma ampla reformulação e simplificação dos depósitos compulsórios.
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