IGP-M avança em janeiro e acumula alta de 6,65% em 12 meses
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou 0,64% em janeiro, de 0,54% em dezembro, influenciado pela alta do minério de ferro, do diesel e da gasolina no atacado, e pelo reajuste de mensalidades escolares, no varejo. Os preços agropecuários no atacado, por outro lado, tiveram queda mais pronunciada e frearam o avanço do indicador, que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.
A taxa do IGP-M veio abaixo da média de 0,72% estimada por 14 economistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 0,57% a 0,79%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 6,65%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
IPA
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu de 0,69% em dezembro, para 0,70% em janeiro. A aceleração do IPA de produtos industriais, de 1,52% para 1,73%, foi compensada pela queda maior do IPA de produtos agrícolas, que saiu de -1,39% para -1,99%.
Embora tenha desacelerado, o minério de ferro (de 17,53% para 13,08%) seguiu como um dos principais itens que puxaram a alta do IPA - que tem peso de 60% no IGP-M. Também influenciaram o óleo diesel (de -2,21% para 7,62%) e a gasolina automotiva (de 2,05% para 3,89%).
Na separação por estágios de produção, os bens finais saíram de queda de 0,26% para alta de 0,18%, puxados pelos alimentos processados (-0,15% para 0,39%). Os bens intermediários subiram de 0,53% para 1,05%, por conta de combustíveis e lubrificantes para a produção (de -0,51% para 5,70%). E as matérias-primas desaceleraram a de 1,96% para 0,91%, por conta de soja (em grão (0,38% para -4,20%) e aves (-0,76% para -3,73%).
IPC
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,20% em dezembro para 0,64% em janeiro, com cinco de suas oito classes de despesa ficando mais caras. O destaque foi habitação (-0,62% para 0,10%), puxada pela tarifa de eletricidade residencial (de -5,42% para -1,61%).
Alimentação (0,21% para 0,70%), Educação, Leitura e Recreação (1,16% para 2,46%), Transportes (0,45% para 1,01%) e Comunicação (0,12% para 0,37%) completam a lista. As principais influências para esses grupos foram hortaliças e legumes (-5,25% para 0,61%), cursos formais (0,00% para 5,60%), tarifa de ônibus urbano (0,28% para 1,98%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,78%), respectivamente.
Vestuário (0,36% para -0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,47%) e Despesas Diversas (1,04% para 0,71%) cederam com roupas (0,46% para -0,73%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para -0,08%) e cigarros (2,22% para 1,07%), respectivamente.
INCC
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado pela FGV na semana passada, desacelerou de 0,36% para 0,29%.
A taxa do IGP-M veio abaixo da média de 0,72% estimada por 14 economistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 0,57% a 0,79%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 6,65%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
IPA
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu de 0,69% em dezembro, para 0,70% em janeiro. A aceleração do IPA de produtos industriais, de 1,52% para 1,73%, foi compensada pela queda maior do IPA de produtos agrícolas, que saiu de -1,39% para -1,99%.
Embora tenha desacelerado, o minério de ferro (de 17,53% para 13,08%) seguiu como um dos principais itens que puxaram a alta do IPA - que tem peso de 60% no IGP-M. Também influenciaram o óleo diesel (de -2,21% para 7,62%) e a gasolina automotiva (de 2,05% para 3,89%).
Na separação por estágios de produção, os bens finais saíram de queda de 0,26% para alta de 0,18%, puxados pelos alimentos processados (-0,15% para 0,39%). Os bens intermediários subiram de 0,53% para 1,05%, por conta de combustíveis e lubrificantes para a produção (de -0,51% para 5,70%). E as matérias-primas desaceleraram a de 1,96% para 0,91%, por conta de soja (em grão (0,38% para -4,20%) e aves (-0,76% para -3,73%).
IPC
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,20% em dezembro para 0,64% em janeiro, com cinco de suas oito classes de despesa ficando mais caras. O destaque foi habitação (-0,62% para 0,10%), puxada pela tarifa de eletricidade residencial (de -5,42% para -1,61%).
Alimentação (0,21% para 0,70%), Educação, Leitura e Recreação (1,16% para 2,46%), Transportes (0,45% para 1,01%) e Comunicação (0,12% para 0,37%) completam a lista. As principais influências para esses grupos foram hortaliças e legumes (-5,25% para 0,61%), cursos formais (0,00% para 5,60%), tarifa de ônibus urbano (0,28% para 1,98%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,78%), respectivamente.
Vestuário (0,36% para -0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,47%) e Despesas Diversas (1,04% para 0,71%) cederam com roupas (0,46% para -0,73%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para -0,08%) e cigarros (2,22% para 1,07%), respectivamente.
INCC
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado pela FGV na semana passada, desacelerou de 0,36% para 0,29%.
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