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Melhora do risco Brasil impulsiona Ibovespa

11/05/2017 17h59

A queda do CDS (credit default swap, indicador do risco país), de cinco anos, para o menor nível em dois anos reforçou o tom positivo na bolsa de valores nesta quinta-feira. As expectativas quanto à aprovação da reforma da Previdência Social têm um efeito positivo sobre a percepção de risco de ativos brasileiros, o que justifica a queda do custo do CDS e o apetite por ações. Hoje, o Ibovespa fechou com alta de 0,28% aos 67.538 pontos, com giro financeiro de R$ 5,9 bilhões.


O CDS, que funciona como um seguro de crédito contra calote do país, caiu para 206 pontos, segundo dados da Markit, refletindo a diminuição da percepção de risco dos investidores em relação ao país. Essa melhora no indicador tem como causa principal a expectativa de que até amanhã será definida a data de votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados.


Entre as ações mais negociadas, os destaques de alta ficaram com ações ordinárias da Eletrobras, que subiram 8,52%, seguidas pelos papéis PNB da empresa, com alta de 6,35% e as ações do Banco do Brasil, com valorização de 3,12%.


O movimento de alta das ações da Eletrobras foi impulsionado pela informação de que o governo de Michel Temer prepara uma reforma do sistema elétrico para desmontar a espinha dorsal do plano criado ela ex-presidente Dilma Rousseff com o objetivo de reduzir as contas de luz.


As ações do Banco do Brasil subiram após o banco ter divulgado o balanço financeiro do primeiro trimestre do ano, que mostrou lucro de R$ 2,44 bilhões, alta de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.


Na ponta oposta, as maiores quedas do dia estavam com os papéis PNA da Suzano Papel e Celulose, que recuaram 3,02%, seguida por Marfrig, com baixa de 3,54%. As ações da exportadora Suzano recuou com a baixa na cotação do dólar, que caiu 0,64% para R$ 3,146. Os papéis da Marfrig corrigiram a alta do dia anterior. Nesta semana, os papéis já subiram 2,83%.