Dólar cai e pode fechar abaixo de R$ 3,10; Ibovespa e juros recuam
O mercado de ações brasileiro não tem uma tendência definida nesta terça-feira. Enquanto a elevação do preço do minério de ferro impulsiona a Vale, os investidores em Petrobras e nos bancos aproveitam para embolsar uma parte dos lucros auferidos nas últimas sessões, à espera de novos gatilhos para a bolsa.
O Índice Bovespa recuava 0,28%, para 68.281 pontos, às 13h18, já tendo subido 0,42% na máxima da primeira metade do pregão.
A ação preferencial da Petrobras, que também avançou até 0,64% pela manhã, caía 0,13%, para R$ 15,66. A ordinária perdia 0,93%, a R$ 16,04. Entre as instituições financeiras, a maior queda era do papel ON do Bradesco: 1,20%, para R$ 30,47.
A pior queda no Índice Bovespa, entretanto, era da JBS, de tinha a maior perda no Ibovespa, de 7,78%, para R$ 9,95. A receita líquida da companhia caiu 14,3% no período de janeiro a março deste ano ante o mesmo intervalo do ano passado, para R$ 37,616 bilhões.
Já a Cia. Paranaense de Energia, conhecida como Copel, tinha a maior alta entre as empresas de eletricidade após anunciar, ontem à noite, que o seu lucro líquido triplicou no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período de 2016, para R$ 410,3 milhões. A ação da empresa há pouco ganhava 4,20%, a R$ 30,53.
A ação preferencial da Vale subia 1,51%, a R$ 25,51, e a ordinária subia 1,35%, para R$ 27,01, depois de o minério de ferro avançar 0,6% na China, para US$ 61,17 a tonelada.
Câmbio
O dólar amplia a queda e testa níveis inferiores a R$ 3,10 nesta terça-feira. O principal catalisador do movimento é atribuído ao início das operações de rolagem de contratos de swap cambial que venceriam no começo de junho. Com essa atuação, o Banco Central ajuda a manter a liquidez no mercado e contribui para pressionar as cotações do dólar, que acumulam agora seis pregões consecutivos de baixa.
Por volta das 13h20, o dólar comercial caía 0,52%, a R$ 3,0908, tendo recuado até a mínima de R$ 3,0878. Se mantiver a trajetória de baixa, a moeda pode fechar abaixo do nível de R$ 3,10 pela primeira vez desde o início do mês passado.
Nesta terça-feira, além da atuação do Banco Central, o ambiente externo também contribui para a queda do dólar. A moeda dos EUA mostra viés de baixa ante as principais divisas emergentes e ligadas a commodities. O dólar cai ante o peso mexicano (-0,50%) e a divisa da Austrália, por exemplo.
Juros
Os contratos de juros futuros estendiam a baixa, na esteira da queda do dólar - que pode favorecer cortes mais agressivos na taxa básica Selic. A conjuntura econômica também contribui, trazendo sinais de inflação fraca e recuperação gradual da atividade.
O DI janeiro de 2019 recuava a 8,790%, ante 8,850% no ajuste anterior, com alguma distância ante a máxima no dia, de 8,880%.
Entre outros vencimentos intermediários, o DI janeiro de 2018 caía a 8,975%, ante 9,005%, e DI janeiro de 2021 perdia a 9,500%, ante 9,600%.
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