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Ibovespa avança quase 3% com correção após pânico

19/05/2017 11h13

(Atualizada às 11h26) O Ibovespa opera em alta nesta sexta-feira, com um ajuste de posições após a derrocada do mercado acionário um dua antes com o recrudescimento da crise política.


Gestores aproveitam para comprar papéis que, na sua avaliação, caíram exageradamente, mas a bolsa local ainda está longe de engrenar uma recuperação, pois as incertezas sobre os rumos da economia e do governo permanecem.


O principal índice da bolsa local subia 2,97% às 11h23, para 63.426 pontos. Ontem, o Ibovespa despencou 8,80%.


A Cemig, que na quinta teve uma das maiores perdas do mercado, há pouco subia 8,84%.


Banco do Brasil (BB) era a de melhor desempenho, ganhando 6,06%.


Entre as small caps, o melhor desempenho era da varejista Magazine Luiza, que ganhava 10,21%.


A elevação das commodities também ajudava as empresas produtoras de matérias-primas.


A ação preferencial da Petrobras subia 4,56% e a ON tinha elevação de 3,64%.


Após o minério de ferro subir 1,8%, para US$ 62,69 a tonelada, na China, maior consumidor mundial do metal, a Vale PNA avançava 2,55% e Vale ON apresentava elevação de 3,28%.


Entre as únicas a subir ontem por conta da valorização do dólar, as companhias do setor de papel e celulose figuravam como as piores baixas neste pregão. A Fibria caía 1,49%, enquanto a Suzano perdia 2,01%.


Todas as atenções vão continuar concentradas nos próximos passos do presidente Michel Temer (PMDB) e no andamento das reformas estruturais, que são tidas como essenciais para a retomada da economia e para garantir o crescimento sustentável do país no futuro.


Os investidores estão debatendo a gravidade da gravação da conversa de Temer com Joesley Batista, um dos donos da JBS, na qual o presidente escuta, sem manifestar nenhum desconforto, o empresário relatar ter cooptado um procurador, que lhe dava informações sigilosas sobre a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) encarregada de investigar casos de corrupção.